quinta-feira, setembro 13

Rita Lee (parte2) - A Carta

Quando eu tinha 6 anos, escrevi uma cartinha para a Rita Lee. Minha mãe me ajudou. Mas quem escreveu fui eu.
Ela me respondeu! Acreditam?
Àquela época, Rita Lee representava mais ou menos o que a Ivete Sem-Galho representa hoje (em termos de popularidade, é claro, porque a música de Rita Lee sempre foi muito melhor).
Ela me respondeu em um papel de carta cor-de-rosa, timbrado, era uma carta escrita à mão, mostrando que ela realmente leu minha cartinha. Ela até mencionou que eu tinha contado a ela sobre Angel saber cantar "Lança Perfume". Também me mandou uma foto autografada, com um beijo de batom no verso.

Eu era tão fã, tão fã, tão fã da tia Rita, que queria ser ela.
Aliás, todo mundo era fã dela, e queria ser ela.
Então, aquela carta aos seis anos de idade foi meu momento "tiete" (palavra que aprendi com ela, por sinal).
Nunca mais tietei ninguém.
[Aliás, até tietei Carlos Santana, e Steve Morse, mas foi só porque praticamente tropecei neles em plena Rua XV.]

Anos depois, fui tietar tia Rita de novo, quando ela veio fazer um show em Curitiba. Mas ela estava doentinha, gripada, não falou com as 'tietes'. Mas naquele dia, conheci Paulo Zinner [que era o baterista dela, e também era da "Golpe de Estado", uma banda paulista de hard-rock] e Virgínia, sua irmã "praticamente gêmea".

Acho que até hoje uma parte de mim quer ser a Rita Lee.
Só fui ter outro ídolo depois que descobri a existência de Billy Corgan. Mas essa parte da história vocês já conhecem de cor.

;)



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