quinta-feira, novembro 18

Desinteressantemente

To quase, to quase, quase, quase aposentando esse OG. Alias, to quase assassinando e enterrando esse blog pra sempre. Ainda nao o fiz, meus dignissimos, porque ainda tenho carinho por essa pequena esquina minha dentro do imenso universo da internet... onde digo o que quero (quase tudo o que quero), e por causa da meia duzia de 2 leitores fieis que, na verdade, podem muito bem saber o que se passa comigo via facebook mesmo... Sim, fora os 2 fieis, 3 ou quatro infieis, e meia duzia de esporadicos, sei que o OG perdeu seus milhares de seguidores ha muito, muito, muito tempo atras... Quando 2 pessoas na MTV sabiam quem eu era (uma pra passar meu clipe na TV, outra pra escrever uma critica do meu CD na revista), e isso gerava visitas. E eu avisava no falecido Orkut (ei, everybody, amanha a 1:31pm vou estar no Central MTV- lembram??) e o blog tinha picos de visita, e as pessoas assistiam a MTV, e voltavam a ler o blog, e me escreviam no antigo e-"meio", e me amavam, me adoravam, me veneravam, e tambem me xingavam, me cuspiam, me chamavam de banda Calypso, de Marjorie Estiano (hm... pra xingar? tah bom, entao), de cantora MPB de merda, de suicida do inferno, de jacu, de caju, de 15 minutos de fama (ainda estou esperando por esses 15 minutos), de Tori Amos (pra elogiar e pra zombar tambem), e me mandavam links, musicas, videos, de musicas que eu iria gostar, ou nao, de suas proprias musicas, quando eu fazia amigos porque metade dessas pessoas era feita de gente interessante e/ou inteligente, e tambem fazia os melhores inimigos.  Sem toda a atencao que esse OG me gerava, sinto-me como um pontinho tao pequenininho, tao inho inho inho no imenso universo da internet, que chego a ser invisivel, e quase sinto como se minha existencia, mesmo a do mundo real, nao valesse nada, como se eu mesma jah nao existisse!!!
Nao tenho mas a acentuacao correta em portugues, desde que passei a usar o Windows 7, estou sem saco pra arrumar isso, isso aqui parece um desleixo total.
Sei que a culpa eh minha. Tive que abandonar o habito de postar algo diariamente quando estive no Alaska, atras da minha grande mudanca pessoal, e daquela busca espiritual tao necessaria naquele ponto da minha vida. Sabia que perderia meus fas. Sabia que a musica sempre continuaria, mas a atencao iria embora.
Mas, como jah dizia Kate Bush ha quinze anos atras, o que importa e trabalhar, escrever musica, cantar, tocar, e nao... divulgar. Quando se passa mais tempo divulgando do que produzindo, se esta mudando o foco erroneamente. Well, se alguem estivesse ganhando seu dindim nas minhas costas, talvez eu tivesse, sim, que divulgar, divulgar, e divulgar. Mas sou independente como artista, e mais do que nunca, independente e renascente-das-cinzas (hm... bom nome pra uma nova religiao), e nao preciso divulgar. Se vc estiver em LA, eu toco e canto no Buchanan. Como provavelmente vc nao estah, vc deve estar no FB mesmo. Ou sabe como me achar no YouTube, no Google, etc.
To certa? Ou to errada?
Bjs bjs, e o e-meio novo eh lucca.kosta@gmail.com.com
Mas o FB eh melhor - se eh q eu conheco voce. Mas eu conheco. Pq eu AMO vcs todos, meus queridos. Deveras.

sábado, novembro 13

Café com Deus em Roma

Uma vez eu estava em Roma, em uma cafeteria, tomando meu café latte de sempre. Então, entrou porta adentro um velhinho simpático e barbudo, e pediu licença pra se sentar comigo. Concedi a licença e comecei a conversar com ele. Ele era muito inteligente e sábio, eu poderia ficar a vida inteira ali conversando com ele, parecia que estava aprendendo coisas e também recebendo uma energia maravilhosa.

Então, ele se apresentou (sim, quando já estávamos conversando há horas), dizendo que era o próprio Deus. Eu poderia duvidar, mas acreditei nele. Ele poderia ser Deus, sim. Aliás, ninguém que eu tivesse conhecido antes poderia ser Deus como ele. Conheço muitos que podem ser anjos, mas o próprio Deus... Sim, definitivamente era Ele!

Então, aproveitei aquela oportunidade única para fazer uma pergunta que só Ele mesmo poderia me responder, e que resolveria grande parte da minha busca espiritual:


"Dio Caríssimo...
Por favor me responda: qual é a verdadeira religião? É o cristianismo? É o judaísmo? É o islã? Alguma outra?"

Ele tomou mais um gole de seu chá, e então me respondeu, sem rodeio algum:

"Não sei, caríssima. Não sou ligado em religião."





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