sábado, setembro 30

VMB 2006

Hello, dudes!

Desculpem não postar nada ontem... É que uma gripe me pegou de jeito. Vocês assistiram ao VMB da MTV? A Daniela Cicarelli bem que podia levar a sério esse negócio de ser rapper. ^^ Deveras!
Esse ano o som foi bem melhor do que das outras vezes, não é? Em todos os sentidos. Da qualidade técnica às parcerias e repertório. Gostei muito de ver Cachorro Grande e Skank cantando “Helter Skelter”. E achei que a tal da NX Zero manda muito bem ao vivo. Ótimos músicos, ótimo vocalista...
Agora... Sem dúvida, este foi o melhor momento de todos:






Bom fim de semana! Não façam nada que eu não faria ;)


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quarta-feira, setembro 27

SPAMs e Voyeurs

Quem está no Orkut é pra isso mesmo, não é? Receber SPAMs, scraps-mala, ter inimigos na lista de amigos, entrar em comunidades da qual não se pretende participar. Amo muito tudo isso (usando a frase logomarca do macdô).
O que eu acho chato, a única coisa que eu acho chato, é que passo uma semana sem ler as mensagens e já tenho 2450 mensagens não lidas.
Tudo bem. Às vezes me dá aquela insônia e eu resolvo ler.
Quase tudo é SPAM. Gosto das mensagens dos pseudo-amigos, gosto das piadas, dos convites pra entrar em comunidades, para entrar em listas de amigos, gosto de tudo que todo mundo diz que não gosta. Só não gosto daqueles SPAMs que as pessoas me repassam sabendo que é mentira. Assim: “Estou repassando porque fiquei muito assustada, estão usando o Orkut pra assaltar a gente”, “Alienígenas vão invadir a terra, confirmado pela Revista Veja de 30/02”, “Não sei se é verdade, mas vou repassar...”, “Avisem a todos os seus amigos”, blá blá blá...
Detesto mania de perseguição, teorias de conspiração e afins.
Então, outra noite dessas, lendo minhas mensagens, vi que havia recebido 104 delas, todas iguais, dizendo assim “Repasse essa mensagem para toda a sua lista e tecle F5 e o Orkut vai te mandar a lista de todas as pessoas que visitaram seu perfil desde o dia que você o cadastrou.” O pior é que algumas pessoas me mandavam 5 ou 6 vezes, com títulos em seqüência (“tentativa 1”;”tentativa 2”, assim por diante).
Well, well... de todas as teorias da conspiração ‘confirmadas pela Revista Veja, Época, Folha de São Paulo e pelo Google’ (que ninguém realmente confirmou mas fez questão de repassar), resolvi mandar o raio da mensagem para toda a minha lista e teclar o maldito F5. Estava pagando pra ver? Talvez a parte mais estúpida de mim estivesse, mas eu só queria finalmente repassar algum SPAM mala e sem noção para a minha lista por algum motivo besta.
O resultado?
Como você já pode imaginar, o Orkut não me mandou nenhuma lista, nem nada. Maaaaasssssss.... muito melhor do que isso: vários amigos meus, que ainda não tinham coragem de repassar o SPAM e pagar pra ver começaram a me responder à mensagem assim: “E aí? Funcionou?”
Só isso valeu a pena. Saber que mais pessoas se perguntam se essas tolices têm mesmo alguma verdade, ou se somos só um bando de neuróticos repassando boatos aos milhares...
Fiz questão de responder tranqüilamente a todos:
“Sim. Funcionou. Recebi uma lista imensa, com mais de 8.000 visitas (o que é natural, já que tenho 980 amigos), mas não sei quando vou acabar de ler, porque são muitas visitas todos os dias desde que me cadastrei.
Ah, e muito obrigada por me visitar tanto!”

Nessa brincadeira, um monte de gente me deletou. Duvido que seja porque sacaram minha mentira inocente. Acho que foi porque me visitavam demais. Big deal!!! Quem não é voyeur no Orkut que atire a primeira pedra!






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Você nunca vai saber...

Você nunca vai saber porquê aquela pessoa que você pensava que conhecia tão bem tirou a própria vida. Eu sei que você vai tentar entender, e vai sofrer, e uma parte de você vai morrer junto com ela. E você talvez escolha enfrentar o purgatório ou quem sabe o inferno, só para buscar a chance de fazer uma única pergunta, que na verdade, tem tantas respostas, que talvez não tenha nenhuma: Porquê?

J., querido, não há um único dia da minha vida em que eu não inspire, e, quase instintivamente, pergunte a B.: “Porquê?” Eu nunca vou saber. Você não vai saber.

Quando a pessoa decide tirar a própria vida, e tem certeza de que vai fazer isso, ela esconde de você, porque sabe que você vai tentar fazê-la mudar de idéia, e talvez consiga. Ela não queria que você tentasse mudar os planos dela. Por isso não deu nenhum sinal, e escondeu tudo o que poderia ser um sinal atrás de uma aparência de harmonia e felicidade.

Acredite em mim, eu sei o que você está sentindo. Não posso dizer que um dia a pergunta vai se calar e você vai superar, mas, se eu puder dar um conselho... Fique de luto, sim. Quanto tempo precisar. Despeça-se e, depois, siga em frente. Quanto mais tempo você resistir a esses três passos (luto, despedida, seguir em frente), mais longo será o seu próprio purgatório em vida.

Conte sempre comigo.

Lucca Kosta

terça-feira, setembro 26

Meu Novo Milênio

Estive na casa da minha irmã no fim de semana e meu sobrinho de 3 anos mexia no computador e no aparelho de DVD melhor do que já vi qualquer pessoa fazendo isso na minha frente. Então me dei conta...
Ele não sabe que as cartas do jogo de paciência existem na versão impressa em papel.
Coisas do novo milênio...



Uma vez fui fazer pipoca de microondas, e na hora de apertar os botões, digitei minha senha do banco.

Quando trabalhei como secretária em uma empresa, ficava ao lado de outra secretária. Nossa mesa era praticamente grudada. Ela e eu falávamos ao telefone, fazíamos relatórios, respondíamos e-mails e cuidávamos das agendas de nossos chefes. Um dia, por volta do meio-dia, sentada ao lado dela, mandei um e-mail assim:

Vamos almoçar?
Ela respondeu, também por e-mail:
Em cinco minutos.


Era uma correria. Eu levantava às cinco e meia, porque o carro da empresa vinha me buscar às seis e meia. Sabem o que é isso em Curitiba? Escuro, noite! Mais do que onde você mora. Escuridão, lua, estrelas, e você não sabe se está bem agasalhado ou se vai pagar um mico mais tarde com aquelas roupas pesadas. O dia passava do lado de fora, e, quando o carro da empresa me deixava em casa após o expediente, era noite outra vez.

Saímos de casa para trabalhar quando ainda está escuro, e, quando voltamos... Está escuro outra vez!


Uma vez, o sistema da empresa entrou em pane. Nenhum computador funcionou por cerca de dez minutos. Foram os minutos mais longos de nossas vidas. Não sabíamos o que fazer, tínhamos a sensação de que o prédio estava desabando. Mas não era nada. Era uma pane temporária. Não teve conseqüências. Mas a "pane" maior foi nas pessoas do escritório. Aproveitei para olhar melhor para os rostos, e tentar lembrar dos nomes, afinal, era a mesma sala, com cerca de dez pessoas, mas se eu esbarrasse em alguma delas na rua, provavelmente não reconheceria de imediato.

Da última vez que precisei telefonar para meu irmão, teclei o nome dele na memória de meu celular e apareceram cinco números diferentes. Não sabia direito para qual deveria ligar, então, resolvi ligar para minha irmã. Digitei o nome dela e apareceram três números. Quantos números de telefone você tem no novo milênio?


O motivo pelo qual perdi o contato com meus amigos que mudaram de país, de cidade, de vida, é apenas porque eles têm um novo endereço de e-mail...
Quanto custa um envelope comum? Um bloco de papéis de carta? Um selo?
Existe alguma forma de organizar seu trabalho que não seja colar Post-Its de cores diferentes na sua tela de computador ou abrir uma nova planilha de Excel?
E de administrar o tempo sem ter que usar o Outlook?


Quando quero ouvir piadas, vou assistir ao Diogo Portugal num barzinho local. Antes detestava shows de humor. Até porque não sou bem humorada. Mas enjoei de só receber piadas por e-mail, e ainda rir sozinha, às duas da manhã...


Tenho um amigo que é dono de uma pequena empresa. Sempre que ligo para ele, ele diz o nome da tal empresa. Mesmo que eu ligue para a casa dele, ou para o celular, e mesmo que seja domingo. Ele não está acostumado a simplesmente dizer "alô".
Esse mesmo amigo pediu para usar meu telefone outro dia, e discou 'zero' antes do número para o qual queria ligar.
O mais engraçado foi que, quando ele se deu conta de que havia saído de casa sem o celular, que foi "esquecido" no carregador, sentiu-se mais desprotegido do que um cachorrinho que caiu do caminhão de mudança.

Mas o novo milênio é interessante. Entramos na era da comunicação.

E eu pergunto... Para quem você vai repassar, por e-mail, este texto?

;)


Desligue o PC e leia um livro!!
Beijos da Lucca Kosta.



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segunda-feira, setembro 25

Lu é o banheiro...

Após meses vendendo revistas em uma loja fria e úmida em Londres, finalmente consegui um emprego em uma livraria bacana.
No entanto, era um emprego de período integral, e minha documentação só permitia que eu trabalhasse meio período. Os ingleses são muito chatos com essas coisas, e eu morria de medo de ser deportada.
Um dia, um homem de paletó, carregando uma briefcase entrou na loja com cara de perdido. Entrei em pânico. Pensei: "É o representante do Home Office! Oh my God... Vou ser deportada!"

Ele me olhou e perguntou: "Excuse me, is there a Loo here?".
Imediatamente respondi, tremendo feito uma vara, e quase chorando:
"Yes, sir. It is me!"
Ele fez uma cara estranha, e eu jurava que era porque estava ali pra me prender, multar, deportar, esculhambar, whatever...
Imaginei que nosso diálogo tinha sido assim: "Com licença, tem alguma Lu aqui?" e eu respondi: "Sim, sou eu".
Então, minha colega disse:
"Lucca, are you out of your mind?",
algo como "está viajando?", e levou o moço até a porta do banheiro...

Então me dei conta...
Ele havia perguntado se havia um banheiro...

Loo=banheiro.

Portanto, amici, não me chamem de Lu, combinado?
Aff, que situação...





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sábado, setembro 23

Making of

Estava aqui lembrando daquela semana louca em agosto, em que fiz o Pocket Show de lançamento do CD. Aconteceu tanta coisa, que mal consegui prestar atenção. E depois, em setembro, até a semana passada, ainda fiz os outros shows, um deles com uma banda que montei no meio da correria. Nem acredito que tudo deu certo. Aliás, como já comentei aqui, superou minha expectativa. Vamos ver se consigo dar uma relaxada hoje, ou quem sabe amanhã, assistir a algum filme, tomar um chá quentinho embaixo das cobertas... Se eu conseguir pegar alguma coisa boa na locadora, depois comento aqui.

[Ainda estou com trauma de “Dama na Água”. Se pelo menos eu soubesse que era uma comédia... Well, talvez eu tivesse ido assistir do mesmo jeito... =P]

Em homenagem ao momento saudoso de hoje, videozinho de making of. É do dia em que a equipe do “Enfoque” me filmou tocando para veicular junto com a entrevista.

Beijos!



Lucca Kosta

p.s. Erro na legenda. O vídeo é de agosto, e não de setembro. Acontece... =S


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sexta-feira, setembro 22

Ideologia (by Cazuza)


"Meu partido é um coração partido e as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito que aquele garoto que ia mudar o mundo freqüenta agora as festas do Grand Monde...
Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia, eu quero uma pra viver"

;)


Autoria: Cazuza/Roberto Frejat

~

[Consciência e Voto]



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quinta-feira, setembro 21

Subconsciente

Poderia ser só uma palavra. Para mim, foi uma busca. Escrever minha música do jeito que ela é foi uma descoberta pessoal. Estive em bandas, e em trabalhos como artista que não pareciam ser o que havia de melhor em mim, e que realmente não tinham muito significado pessoal. Então, quando resolvi montar o repertório do CD, concentrei minha atenção completamente em mim mesma. Em uma espécie de auto-descoberta. Precisei buscar na alma o que realmente expressava quem eu sou, e o que tenho a dizer. Uma viagem ao subconsciente. Rejeitar o que não me traduz, por mais aceitável que parecesse, e sublinhar o que penso, sinto e sou, na essência. Transformar essa essência em melodia e palavras. Essa foi minha busca. Acredito que está evoluindo, e por isso as pessoas me dizem que o trabalho evoluiu, e já é diferente do que está no CD. Para mim ainda é o mesmo, porque sou eu. Mas, sim, ao vivo e a cores, com emoções reais, adrenalina, claro que soa bem melhor, e mais autêntico... Não seria assim se não houvesse verdade no que faço. Há coisas a aperfeiçoar. Mas há verdade. É a minha essência.
Meu subconsciente.
Quem sou?
Pra onde eu vou?
Usei essas duas perguntas nas duas primeiras faixas do CD. Todo mundo se pergunta isso em algum momento, mas é muito de subconsciente. "Como" você experimenta esses questionamentos é que faz a diferença no que você é, e no que tem a dizer.
Queria dividir isso com vocês.
É isso!

Beijos!



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quarta-feira, setembro 20

Melancolia e a Tristeza Infinita

Mellon Collie, um trocadilho para «melancolia».... Trocadilho porque soa como um nome próprio. Mellon, o nome, Collie o sobrenome.
O CD dos Smashing Pumpkins que leva esse titulo mudou completamente a visão que eu tinha sobre eles. Eu nem podia ver aquele Billy Corgan com os olhos cobertos por uma franja esquisita, parecendo o recruta Zero, que já achava um horror...Mas depois que ouvi "Tonight, Tonight", fiquei intrigada. A música era muito boa (e Billy estava careca=P).

Comprei o CD, que é uma viagem completa. Desde o encarte, até cada um dos dois discos, faixa por faixa.Começa com um piano bucólico e lindo, a faixa-título, abrindo o primeiro disco, o "Dawn to Dusk" ("Da Alvorada ao Crepúsculo" ou, mais singelamente, "Do Amanhecer ao Anoitecer").

Depois vem "Tonight, Tonight", que diz que a vida pode mudar, e não estou presa em vão. Alguns rocks depois, uma das mais pesadas em som e letra, "Bullet with Butterfly Wings", que, diga-se de passagem tem um videoclipe fantástico (como cada um dos que saiu desse trabalho dos Smashing Pumpkins).

Essa música tem uma das melhores frases que já ouvi. "Apesar de toda a minha raiva, ainda sou apenas um rato na gaiola".

Uma baladinha, um rock, uma faixa psicodélica, e mais baladas até o fim do primeiro disco, pra você anoitecer com Billy Corgan depois dessas primeiras 14 faixas.

É bem melhor se você presta atenção às letras, mas a música em si é boa demais...

O segundo disco se chama "Twilight to Starlight", ou "Do Crepúsculo à Luz das Estrelas". Começa com um rock básico (básico, mas na linha Billy Corgan, com aquelas distorções todas), pra depois mostrar a melhor das faixas pesadas do disco: "Bodies", um outro trocadilho (mas esse não vou explicar, precisaria escrever muito, e o trocadilho é simples. Ouçam a música, ok?). É também a melhor letra, a melhor melodia, e um arranjo lindo e ao mesmo tempo pesado.

~OBS: Escolhi "Bodies" para tocar no show, com piano, e foi das que as pessoas mais gostaram.

"As tragédias residem em você... As visões secretas se escondem em você... As noites solitárias dividem você em dois"...

"Amor é suicídio"...

Depois, "Thirty-Three", que eu queria muito saber por que razão tem esse título. É praticamente uma canção de ninar...

"Lá no fundo, em pensamento, eu perdôo todo mundo".

"In the Arms of Sleep", outra canção de ninar, "1979", que eu chamaria de canção de ninar para adolescentes, já que conta uma historinha bem interessante (a letra vai na intenção - mas sem o tom de tragédia - de "The Kids Aren't Alright", do OffSpring, com uma música bem suave).

Mais uma faixa pesada, e depois "Thru The Eyes of Ruby", que começa com um toque de Kate Bush-Dream Theater-Triumvirat, para, na verdade, ser mais uma balada com letra dark.

Mais uma balada, mais um rock psicodélico, uma música sobre ser morcego ou vampiro ("We Only Come Out at Night") que poderia ser dos Beatles, uma declaração de amor esquisita, outra balada (essas duas hipnotizam pela percussão), e, quase finalmente, "By Starlight", onde Billy Corgan promete me beijar. ~~

Então, ele se despede e diz boa noite na última faixa de sua obra-prima: "Farewell and Goodnight"

Sua coleção de CDs (aqueles que você compra na loja, abre a caixinha, lê o encarte), merece Mellon Collie and the Infinite Sadness.


«All my blisters now revealed in the darkness of my dreams!»

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terça-feira, setembro 19

Des-convidada para um filme ruim

Ontem à noite, com o shopping quase fechando, fui ao McDonald's e ganhei um papelzinho azul. Quase joguei fora, quando vi que era um ingresso para assistir ao filme "A Dama na Água". Então, fui até o guichê do Cinemark para pegar a única sessão do dia, às 22:30, e disse à atendente:
-Olá. Ganhei essa entrada para o filme "A Dama na Água". É válida?
Ela pegou meu papelzinho, olhou, fez cara de dúvida, perguntou para a colega, depois fez cara de "até logo", e disse:
- Sim, é válida, mas só de segunda a quinta...
Respondi:
-OK, então é hoje mesmo, não é? Segunda-feira!
Ela ficou sem-jeito, provavelmente por não ter se dado conta de que era mesmo uma segunda-feira, até porque não havia nenhum movimento àquela hora no shopping, tampouco no cinema... Então, refez a cara de "até logo", e disse:
-Mas só vale para o filme "A Dama na Água".

...

=S

Controlei o riso, e disse:
-Sim, eu sei. Posso pegar a próxima sessão?

(Detalhe: Já eram quase 22hs)

Novamente, com a cara de "até logo"...
-Hoje, só às 22:30.
Então, encerrando a parte falada da coisa, eu disse:
-Certo, então, "A Dama na Água", sessão das 22:30, por favor.
E ela emitiu o ingresso.

Acho que aquelas cabines do Cinemark são realmente à prova de som. E o pouco som que passa para o lado de lá deve passar traduzido para algum dialeto bizarro.

By the way, não via um filme tão ruim desde "IT" (aquele do palhacinho com cara de Bozo, que era pra assustar mas dava sono).



Manoj Night Shyamalan agora faz filmes para aparecer em cena, é cada vez mais "ator" do que antes. Se você é ator, ou está estudando para ser, vai gostar do trabalho de atores. Isso se tiver paciência com a história.

Ai, ai, detesto concordar com a Revista Veja...

Mas ainda sou fã do Shyamalan. Não vou desistir dele.
O filme é ruim, mas é tão ruim que chega a ser bom, como "Sinais".


Os outros filmes dele são bons.
E tenho dito =P








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domingo, setembro 17

É só trabalho ;)



Até porque não adianta só confiar em Deus, sem ralar muito.
Então, eu trabalho, trabalho e trabalho. Mesmo quando muita gente acha que minha vida é só água de coco na sombra... Mesmo quando muita gente me diz que não vai valer a pena... E, especialmente, quando acham que tudo é muito fácil. Posso garantir pra vocês que nada é fácil.

Mas também é bom. Existe o lado bom! É bom porque muita gente torce a favor, acredita, e espera. Nessas horas a gente ganha novos amigos. Amigos que substituem com louvores aqueles de antes, que, na verdade, de amigos não tinham nada...
Aqueles que diziam «quero ver teu show» e tiveram três oportunidades de vir ver, mas não vieram...
Aqueles que pensavam que tinham alguma coisa pra te ensinar, e agora assistem, quietinhos, a uma aula de disciplina e afinco.

Humildade não é só uma palavra. É uma atitude necessária. Se você age com arrogância e se diz humilde, reflita sobre suas conquistas.
Dedicação não é só uma palavra. É um estilo de vida.
Trabalho não é só uma palavra.
Trabalho não é descanso.
Trabalho é trabalho, e não se chamaria assim se fosse moleza.

Mas o que me motiva é levantar todos os dias e saber que ainda há muito a fazer, e que mal posso esperar para fazer tudo. E que, se eu continuar assim, terei mais trabalho ainda. É o que pretendo.






«All I ever needed is here...»










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sexta-feira, setembro 15

Isso é só o começo ;)



Vocês devem ter reparado que ultimamente só falo dos shows. É que esperei tanto pra fazer esses shows, e eles significam muito pra mim. Foram três em um mês, cada um melhor do que o outro.
O primeiro Pocket-Show foi um teste de sobrevivência. O segundo, a oportunidade de aperfeiçoar o primeiro, tocar mais canções, com menos afobação e muito mais gente na platéia. O terceiro, uma tentativa (que resultou feliz) de voltar a ter uma banda.
O saldo é positivo. E me faz traçar os novos objetivos com muito mais confiança.
Hoje, conversando com um dos envolvidos na minha carreira, decidimos escolher a primeira cidade para onde devo levar o show. Embora a prudência recomende divulgar isso apenas quando tiver mais certeza, vou contrariar o recomendável e informar aqui que a cidade será, muito provavelmente, São Paulo ou Belo Horizonte. Cada uma dessas cidades está sendo considerada por razães específicas.
Pretendo ir a outras também, onde sei que vocês estão me esperando. Farei isso o mais breve possível.
Por enquanto, continuo a agradecer imensamente os e-'meios' que recebo de vocês pedindo um showzinho em sua cidade. Por mim, queridos, eu iria na mesma hora, podem ter certeza!
Adoro vocês! Obrigada por tudo!


Isso é só o começo ;)








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quinta-feira, setembro 14

Sobre o show de ontem



Hello!
Pessoal, o show de ontem não podia ter sido mais bacana!
Som ótimo, platéia calorosa (embora em pequeno número, já que era uma quarta-feira), e banda impecável!
O entrosamento e sintonia entre os músicos foram nota dez, especialmente porque tivemos apenas TRÊS ensaios para preparar este set list aqui:

Na passagem de som e na abertura do show, toquei sozinha três músicas:

Angie, dos Stones
In Between Days, do The Cure
Eleanor Rigby, dos Beatles

E com a banda;


How Soon is Now, dos Smiths
Bodies, dos Smashing Pumpkins
Protége Moi, do Placebo
Losing my Religion, do REM
The Real Thing, do Faith No More (uma das supresinhas que eu tinha prometido)
Enjoy the Silence, do Depeche Mode
Wuthering Heights, da Kate Bush (a outra surpresinha)
Natureza Morta, da Lucca Kosta, mesmo
Hurt, do Nine Inch Nails
Sweet Dreams, do Eurythmics


Todas as canções, sem exceção, ganharam uma cara totalmente nova. E o melhor é que meus músicos não apenas entenderam e executaram perfeitamente a proposta, mas acrescentaram qualidade e nível técnico imbatível ao show.
Estou muito satisfeita, e espero conseguir levar o show com a banda para outras cidades muito em breve!
~

Ildefonso e "Deus", foi um prazer conhecer vocês, e um orgulho imenso ouvir vocês contando como acompanharam todo o "início do início" da minha carreira ("Deus" me conheceu quando estava no Japão!)...
~

Alexandre, meu amor, obrigada por tuuuuuuudoooo!!
~

Fábio e toda a banda Peek-A-Boo (foto abaixo), vocês são muito queridos! Tirei essa fotinho sua pra guardar pra história.




É isso aí!
Hugs, everyone!

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quarta-feira, setembro 13

Pensa que já viu tudo?


Pensa que já viu tudo, né?
Não viu, não...
Venha ver hoje.
;)








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terça-feira, setembro 12

Show no Porão amanhã!

Hello, people!
Gostaram da Alice no meu OG?
Alice no país dos OGs!
Eu ia até dizer que sou uma "Alice", mas, pensando bem... quem não é?

~


Well, amanhã tem show em Curitiba no Porão Rock Club, então, pra quem é daqui ou está aqui, não tem desculpa, hein? Quero ver todo mundo lá! Até o tempo melhorou, então, não vamos ter que sair de casa cheios de casacos, encapuzados e enrolados em cachecóis...

O repertório eu já contei qual é, como é, mas, evidentemente, guardei algumas surpresinhas...

O resto vocês conferem pessoalmente!

;)

Escreva pra mim!

luccakosta@luccakosta.com

segunda-feira, setembro 11

Show no Porão nesta quarta!



* Vídeo do ensaio de 10 de setembro de 2006.

Nesta quarta, 13 de setembro, estarei cantando e tocando com a minha banda no Porão Rock Club, a partir das 22 horas, abrindo para a banda Peek-A-Boo.

O Porão fica na Rua Carlos Cavalcanti, 1188, em Curitiba.

No repertório que preparei especialmente para este show, músicas minhas e mais algumas dos Smashing Pumpkins, Faith No More, Depeche Mode, além de outras surpresinhas...

Conto com vocês!!!




luccakosta@luccakosta.com

quarta-feira, setembro 6

Eu e Tori...

Em 1995 ou 1996, um namorado que eu tive apareceu com um CD de tributo ao Led Zeppelin, chamado "Encomium". Entre outros artistas estava Tori Amos em "Down by the Seaside", com Robert Plant. Eu conhecia poucos artistas daquela coletânea, e minha faixa favorita era Blind Melon interpretando "Out on the Tiles". Tori não havia despertado em mim nenhum interesse especial, primeiro porque aquela música não era exatamente a minha favorita, e depois porque eu não sabia quem era Tori, e que ela não estava apenas cantando com Robert Plant, mas tocando piano também.



Aliás, no "Encomium", a dupla "Never The Bride" me
chamou a atenção por causa do piano e das figuras femininas, uma loira e uma ruiva. Como na época eu sempre cantava com minha irmã (que é loira), que era quem tocava o piano na nossa dupla (eu só cantava), foi natural ter me identificado mais com a versão do "Never The Bride" para "Going to California" (esta sim, uma das minhas favoritíssimas canções do Led Zep).





Tori Amos ali, para mim, era apenas um nome.



O tempo passou, o projeto com minha irmã mudou de cara. Cantávamos as duas em uma banda de soul e nenhuma de nós tocava piano na banda. Revezávamo-nos em covers de Etta James e Aretha Frankin, até que o trabalho todo foi reformulado, e saímos da banda. Minha irmã tinha outros interesses pessoais, não queria mais priorizar a música, então, fiquei sozinha. Foi quando voltei ao piano.
~

Nunca havia deixado de tocar piano e cantar, mas não achava que tocaria ao vivo hoje, e que não abriria mão do piano na minha carreira solo. Só tocava entre amigos, ou sozinha. Sempre achei que tocaria quando fosse gravar minhas canções. Tocar em frente a uma platéia de pessoas estranhas me parecia pouco provável.

No entanto, não conseguia mais me ajustar a uma banda. Não sei se posso culpar à minha banda anterior, que era formada de muitas pessoas diferentes, com personalidade forte, e conhecimentos em música muito diferentes entre cada membro, e também com ambições pessoais muito desencontradas, o que me deixou excessivamente cautelosa no trato com músicos, especialmente com "músicos de ocasião". Tentei trabalhar com outra banda na seqüência, e achei que era hora de rever meus objetivos, e escrever minhas próprias músicas de um jeito que eu gostasse de cantá-las.


Quando finalmente gravei o CD, ainda precisei de um tempo para decidir como iria mostrar minhas músicas ao vivo, e, novamente, montar uma banda não parecia uma tarefa fácil, porque eu mesma ainda não tinha certeza de como pretendia ser vista.


A opção pelo piano nas apresentações ao vivo, que me deixava insegura, cheia de medos de ser criticada, foi retomada. E foi justamente o que me deu confiança. Com o piano, vi que não precisava explicar nada para outros músicos.

Podia tocar a música de acordo com o clima, com a atmosfera, e com meu estado de espírito. Como meu repertório próprio ainda pequeno, comecei a incluir as covers de um jeito nada recomendável, mas que deu muito certo. Lembrava de uma música que tinha o clima do que eu estava tocando (as primeiras foram "Behind Blue Eyes" do The Who e "Numb" do Linkin Park) e saía tocando e cantando do jeito que eu lembrava, improvisando, e pronto. Só pra preencher o tempo de um pequeno show. E peguei gosto pela coisa ao ver a reação das pessoas. Comecei a escolher as músicas com calma, e a trabalhar os arranjos para dar um clima pessoal a cada uma. Nesse meio tempo, quase desisti de ter uma banda. Já me sentia mais forte, menos vulnerável. O piano, que antes parecia ser uma responsabilidade, se tornou minha armadura, com a qual passei a lutar com entusiasmo.


Voltando a Tori...


As pessoas começaram a me dizer "Você É a Tori Amos! Conhece o trabalho dela?"
Eu respondia "Sim, eu sei quem é Tori Amos", mas eu não sabia. Para mim, Tori era mais uma cantora que estava na coletânea do Led Zeppelin. Eu achava que a comparação era só porque ela é ruiva ^^ Eu pensava "que coisa, eu não sou tão parecida assim, nem minha voz se parece com a dela". Admito que não tive a percepção de ir saber mais sobre Tori. A primeira coisa que eu descobriria se tivesse buscado, era a semelhança do meu trabalho com o dela (guardadas as proporções, eu sei que Tori está anos-luz à minha frente). Hoje, tendo ouvido mais o trabalho dela, tendo ficado amiga de várias dessas pessoas que foram tão simpáticas comigo nos meus primeiros shows e vieram me presentear com canções da Tori e com pedidos de que eu tocasse alguma coisa dela, fico sinceramente lisonjeada com a comparação.
Espero fazer jus, porque hoje sou uma fã assumida. Influências de Tori, ainda não tive em nenhuma música gravada.

"Influências" a gente nem sabe se aparecem ou não, e quando vão ficar claras em um trabalho.

Não pretendo ser Tori, nem imitá-la. Mas fico grata por ela existir, por ser uma referência fantástica, e por ter a alegria de continuar fazendo amigos nos meus shows que se aproximam de mim porque gostam dela.



[Escrevi isso hoje também como forma de agradecimento, e de contar a esses amigos como, graças a eles, conheci o trabalho de Tori Amos.]

Lucca Kosta























"Never was a cornflake girl"
;)


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segunda-feira, setembro 4

When I'm sober


O novo clipe do Evanescence "Call me When You're Sober" foi uma decepção pra mim, como fã. Sempre fui daquelas defensoras do Eva, quando diziam que era clichê, que era isso, que era aquilo. O Eva nunca tinha sucumbido a clichés... até agora.

Fiz uma listinha das coisinhas 'cliché' que você pode ver no vídeo.

1) Maquiagem gothic trash
2) Figurino da Branca de Neve
3) Castelo medieval
4) Mesa de jantar vampiresca
5) Maçãs vermelhas
6) Husky siberiano
7) Penteadeira com espelho triplo
8) Cena do «vampiro» que vem morder o pescoço da Amy (ainda que disfarçada de alguma outra coisa indefinida)
9) Escadaria imensa
10) Bailarinas góticas (hmmm... inspiradas no "My Chemical Romance", talvez)
11) Unhas pretas da Amy Lee

E, fechando com chave de ouro...
Amy Lee flutuando, em uma cena típica do filme «Jovens Bruxas».

É claro que eu ainda poderia acrescentar a caminhada em cima da mesa, o flerte brega com o «vampiro» e o sorriso encantador do final.

[Se vocês perceberam alguma coisa que faltou aqui, me avisem, ok?]

Ainda...
Repararam na letra da música? É uma canção que poderia ser cantada pela Britney Spears. Não tem nada do bom e (nem tão) velho Evanescence...





Ben Moody, cade você a uma hora dessas?


P.S.** Em nome da democracia, opiniões em contrário aqui. Apreveitem pra ler a letra que poderia ter sido escrita pela Britney.


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domingo, setembro 3

Sweet dreams are made of this


Hoje tive meu primeiro ensaio com a banda, e foi excelente! Fiquei muito contente com o resultado...
Todo mundo envolvido, comprometido e entusiasmado. O ensaio rendeu muito mais do que eu esperava para um primeiro encontro. Todos chegaram com as músicas já preparadas, mesmo com pouquíssimo tempo e com os compromissos dos músicos, até com outros trabalhos.
E até saiu uma versão nossa [adoooro essas cousas] de "Sweet Dreams".

Agora, continuar o trabalho de pautar mais músicas, e tomar chazinho pra esquentar, que o frio ainda anda meio brabo por aqui.
~

Ontem assisti à reprise que a MTV mostrou do Video Music Awards.
É impressionante e ao mesmo tempo assustador ver como as culturas de massa estão nos engolindo. Só vi mulheres rebolando e homens muy machos cantarolando coisas machiiiiiistas...
Não é só por aqui, não! Não é, não!!!!!

O Avenged Sevenfold foi receber um prêmio e ainda agradeceu ao espaço que a MTV "ainda" dá para o rock. Parecia que estavam pedindo desculpas por não serem do hip-hop... tsc, tsc...

E, pelo menos teve Raconteurs!
Raconteurs!

Raconteursssssssss!!!!!!!
Ai, ai, um dia eu compro um banjo e vou morar com o Jack White.

[Em um dado momento, o bobo do host fez uma piadinha "Ei, agora me dei conta de que somos como duas caras de uma mesma moeda: eu, Jack Black, e você Jack White. Devíamos montar uma banda". Vocês viram a cara que o Jack White fez? Adoooooro!! Algo como "Some daqui, mala. Get lost!" hehehehe]

E, é claro, teve Aguilera fazendo seu número Drag-Queen from Mars, com aquela peruca branca e aquele bronzeado a jato. Só pra não dizer que não teve o momento cafona na coisa toda. Fiquei até com sono nessa hora...
E dormi!
~

That's all, folks!

See you tomorrow!
Have some tea! ^^





"Live a simple life in a quiet town."












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sábado, setembro 2

Sem descanso...

Uma vez fiz uma aula de canto com o Felipe Abreu. Ele é produtor da Sandy


(siiiiiiiiiiiiiiimmmmmmmmmm!!!!!!) e irmão da Fernanda Abreu aquela cantora que é 'carioca, ela é carioca, lálálálálá'...

=D

Felipe não é só um excelente professor de canto. Ele também é um excelente conselheiro. Os conselhos que recebi na aula dele, para coisas profissionais, valeram mais do que a parte de técnica vocal.
Lembro que ele disse: "Os artistas que você vê por aí são as pessoas que mais trabalham no mundo. Não têm descanso." Eu já imaginava, àquela época, quando ainda estava escrevendo as músicas do meu CD, mas, ouvir aquilo dele foi muito motivador.
Em momentos como hoje, eu lembro disso.
São tantas coisas a se fazer, e o tempo parece tão curto. Às vezes programo um descanso de um dia, e é impossível. Um domingo, impossível. Duas horas, impossível.
O cansaço grudou em mim como uma cruz nas minhas costas.
Por outro lado, estou muito feliz. Foi para isso que sempre trabalhei tanto.

Amanhã vou ensaiar com dois músicos. Tarefa árdua é procurar bons músicos, e ainda encontrar pessoas comprometidas. Vocês já leram aqui eu me queixando da minha relação com músicos outras vezes, e sabem a razão de eu ter decidido tocar sozinha. A experiência valeu. Hoje sei que, se precisar, me viro sem ninguém. É só me arrumarem um piano. E se não tiverem um piano, levo meu Yamaha e me viro, do mesmo jeito. Não preciso de ninguém. Isso me dá uma grande paz.


Então, sem a angústia de não ter uma banda, pude escolher com calma -leia-se, alguma calma- os músicos para os próximos shows. Como pretendo tocar mais ao vivo, e em lugares maiores do que os recentes, fora do formato Pocket-Show, vou ter que voltar a viver em sociedade =D


Acredito que encontrei duas pessoas comprometidas e eficientes, em quem estou depositanto muita fé. Estou aqui agora, escrevendo partituras e cifras, para tentar facilitar a vida dos dois, que pegaram o bonde andando e resolveram acreditar, com shows marcados para daqui a uma semana, sem conhecer o repertório e sem saber que, por trás daquela melodia serena existem fás-sustenidos-com-nona-aumentada à lá Tom Jobim


(porque a gente estuda tanto pra que alguma coisa mostre isso, ainda que nos detalhes)...
hehehehehe


Claro que, para encontrar esses dois, tive que conversar com uns quarenta, e ouvir coisas do tipo: 'Ensaiar domingo? O que eu digo para a minha namorada? Mas, segunda à tarde eu não posso, porque tenho um emprego.'; 'Puxa, que projeto bacana! Mas vou pensar, porque moro longe do estúdio.'; 'Viajar com a banda para tocar? Depende... Se eu não estiver fazendo nada...'
Sim, isso existe entre profissionais também. São os 'amadores profissionais'.


Well, let's get back to work.
Bom fim de semana!





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