Enquanto ninguém processa os Titãs...

Um dia, há uns dez anos atrás, eu estava na casa da minha vizinha, e estávamos entediadas, fuçando os livros escondidos na gaveta da irmã dela. Encontramos um que se chamava "Não-sei-quantas (umas duzentas, ou trezentas) Maneiras de Enlouquecer um Homem na Cama".
Começamos a ler em voz alta, e foi uma zoeira. Não levamos a sério, até porque a idéia era zoar com a irmã dela, e zoarmos uma com a cara da outra, pra passar o tédio. Mas gostei de uma frase, e até anotei. Era uma citação que a autora fez, de uma poetisa, que dizia:
"O amor não existe. O que existe são provas de amor".

Achei aquilo o máximo, e nunca me esqueci da frase, apesar de ter esquecido o nome da poetisa, o nome da autora do tal livro, e até o número de maneiras que existem de se enlouquecer um homem na cama.

Talvez isso explique a razão de não ter ficado nem um pouco impressionada quando ouvi, no rádio (ai, o bendito rádio) a música dos Titãs, que cantarolavam "Existem provas de amor, provas de amor, provas de amooooor... não existe amor."
Af, que cara de pau!
Tudo bem. Não tinha sido a primeira vez.

Se vocês leram meu post de alguns dias atrás ("Instantes", de Jorge Luis Borges), com certeza perceberam que, qualquer semelhança com "Epitáfio", dos Titãs, não é mera coincidência. É plágio, mesmo.
Mera decadência, isso sim.


Agora, vejam só o que eu acabei de ler nesse site:
http://www.bonde.com.br/guiafest/index.php?id=61

Boas influências e péssimas cópias Todo mundo sabe que Jorge Ben processou Rod Stewart pelo plágio de seu "teteretê". E ganhou. O refrão de "Do Ya Think I`m Sexy" é mesmo igual ao refrão de "Taj Mahal", composta pelo Deus do samba-rock. Agora imagine você que em 87 os Titãs simplesmente traduziram um trecho de "Damaged Goods" do Gang of Four na canção "Corações e Mentes". O álbum é "Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas". Título criativo, bom disco, boa música. Mas não custava nada creditar os ingleses pela "inspiração".
Cara de pau é quase tudo nesta vida! Tire suas dúvidas e faça já sua cópia - torça pra ninguém te processar. Afinal, a chance de uma banda mundialmente famosa ouvir a sua pseudo-genialidade tupiniquim é mesmo pífia!


"Your kiss so sweet
Your sweat so sour
Sometimes I'm thinking that I love you
But I know it's only lust"
Gang of Four em "Damaged Goods"

"O teu beijo é tão doce
O teu suor é tão salgado ...
Às vezes acho que te amo, Ás vezes acho que é só sexo"
Titãs, em "Corações e Mentes"

[E aí? O que acharam? É plágio ou não é? Que coisa feia...]

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Litost *

Ontem André Abujamra disse que gosta de estar em Curitiba porque as pessoas o tratam com carinho (foi mais ou menos o que ele disse). Pois então, André, não tenha a infeliz idéia de se mudar para cá de vez. Aí, meu filho, você vai ser mais um Curitibano, e, portanto, um ser invisível e desprezível, apenas mais um na multidão(mas não na multidão paulistana, onde você tem o refúgio da solidão de sua pequeneza no universo, mas na multidão curitibana, onde se é sempre um verme desprezível, onde sempre se está incomodando alguém, onde sempre se está ocupando um espaço ao qual não se tem direito).
Hoje, naquele lugar clássico, ouvindo aquelas bandas que ainda tocam aquelas músicas, com as mesmas caras de sempre, com o entra-e-sai de pessoas (como sempre...), percebi minha pequeneza diante da grandeza do bege ao redor. Lugares bege, pessoas bege, drinks coloridos bege, clássicos do rock bege. Meninas louras bege, anjinhos bonitos bege, bartenders bege, e eu, com a alma atormentada...
Se detesto esse bege, porque será que ainda insisto em nadar à superfície de vez em quando, para ver se alguma coisa mudou?
Alguns Steppenwolfs depois, Angel me diz “já é quase uma da manhã”... Retruco “you mean , ‘ainda nem é uma da manhã’, mas ok, vamos embora antes que eu comece a batucar esse repertório da mamma e a cantar junto”...



“I’m going under.”




*Litost: Segundo Milan Kundera, uma “palavra tcheca intraduzível.” “Um estado atormentador nascido do espetáculo de nossa própria miséria repentinamente descoberta.”



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POCKET SHOW - 10 de agosto

Pocket Show de Lucca Kosta em Curitiba

Local: Livrarias Curitiba – Park Shopping Barigui

Data: 10 de agosto de 2006

Horário: 19 hs

Entrada Franca

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Votem!

Peço licença pra fazer minha campanha particular para uma pessoa linda e talentosa, que merece tudo de bom que está vivendo. É o Lucas Poletto. Se você concorda comigo, vote nele para ganhar o programa "Ídolos", do SBT. Sabemos que ele não precisa ganhar, porque já conquistou seu espaço, mas se é importante pra ele, não custa votar. Temos até as 21:00 hs para votar (SÓ HOJE), e podemos votar várias vezes. Faço isto por ele, como já fizeram por mim (embora eu não tenha participado de um Reality Show), e acredito no garoto. Enfim, se você puder votar...
SMS para 72852 (mensagem:Lucas)
ou ligar para 4002-8911.



Boa sorte pra ele!


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Instantes...

[OBS: Tradução abaixo, mas em espanhol é mais bonito]

"Si pudiera vivir nuevamente mi vida,
en la próxima trataría de cometer más errores.
No intentaría ser tan perfecto, me relajaría más.
Sería más tonto de lo que he sido,
de hecho tomaría muy pocas cosas con seriedad.
Sería menos higiénico.
Correría más riesgos,
haría más viajes,
contemplaría más atardeceres,
subiría más montañas, nadaría más ríos.
Iría a más lugares adonde nunca he ido,
comería más helados y menos habas,
tendría más problemas reales y menos imaginarios.

Yo fui una de esas personas que vivió sensata
y prolíficamente cada minuto de su vida;
claro que tuve momentos de alegría.
Pero si pudiera volver atrás trataría
de tener solamente buenos momentos.

Por si no lo saben, de eso está hecha la vida,
sólo de momentos; no te pierdas el ahora.

Yo era uno de esos que nunca
iban a ninguna parte sin un termómetro,
una bolsa de agua caliente,
un paraguas y un paracaídas;
si pudiera volver a vivir, viajaría más liviano.

Si pudiera volver a vivir
comenzaría a andar descalzo a principios
de la primavera
y seguiría descalzo hasta concluir el otoño.
Daría más vueltas en calesita,
contemplaría más amaneceres,
y jugaría con más niños,
si tuviera otra vez vida por delante.

Pero ya ven, tengo 85 años...
y sé que me estoy muriendo."


(autor: Don Herold, adaptación: Borges)


Traduzindo...

"Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
na próxima tentaria cometer mais erros.
Não tentaria ser perfeito; relaxaria mais.
Seria mais tolo do que tenho sido;
na verdade, bem poucas coisas levaria a sério.
Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, viajaria mais,
contemplaria mais entardeceres,
subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a lugares onde nunca fui,
tomaria mais sorvetes e comeria menos lentilhas,
teria mais problemas reais e menos problemas imaginários.

Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente
cada minuto de sua vida; claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver, tentaria ter somente bons momentos.

Porque, se não sabes, disso é feita a vida,
só de momentos,
não percas o agora.

Eu era um desses que
nunca ia a parte alguma sem um termômetro,
uma bolsa de água quente,
um guarda-chuva e um pára-quedas;
se eu voltasse a viver, viajaria mais leve.

Se eu pudesse voltar a viver,
começaria a andar descalço
no começo da primavera,
e continuaria assim até o fim do outono.

Daria mais voltas na minha rua,
contemplaria mais amanheceres
e brincaria com mais crianças,
se tivesse outra vida pela frente.

Mas vejam, tenho 85 anos
e sei que estou morrendo."

JORGE LUIZ BORGES , 1986, SUÍÇA.

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Faça o que quiser. Vão falar mal de você de qualquer jeito.

;-P

Acabei de voltar da minha 'balada' eventual, or what-so-ever.
Apesar da insônia crônica, minha boemia é bem leve, acaba cedo, e se puder ser na terça-feira, melhor ainda.
O Largo da Ordemestava calmo pra uma passeada a pé (eita, programinha mais Curitibano), e fui conhecer um lugarzinho da hora, chamado "Café Com Bolinho". Abre de dia e fecha só quando tudo fecha, e fica entre a "Do Avesso" e a "Pietra Nobile", no corredorzinho (esse corredorzinho da foto, entre a casa azul e a laranja, quase em frente ao Relógio das Flores .


Tomei um 'capuccino com chocolate suíço', uma delícia pra encarar o friozinho.
Mais que recomendado.

Depois do capuccino, a voltinha pelo Largo, e vi a frase do título do post em um quadrinho de cerâmica, dentro de uma loja...

"Faça o que quiser. Vão falar mal de você de qualquer jeito..."

Não é que é verdade?

;)

"You're just an empty cage, girl, if you kill the bird."

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Music and Life (parte 3)

Às vezes eu penso em dissertar sobre a maneira como o rádio e a TV transformam música em um produto barato...

{Here I come...}

Nem sei quantos anos eu tinha quando comecei a estudar música. Cinco, seis... piano, coisas clássicas.
Fui crescendo e adquirindo meus próprios gostos... Sim, conheci música pop através da TV e do rádio. E foi por causa da música pop e do Rock que percebi que podia fazer música sem ficar sentada em um banquinho sendo regida por um maestro.
Portanto, não é uma crítica a esses meios de comunicação. Que bom que existem.

Mas como vendem mal, vendem tanta coisa ruim, e criam uma ‘dependência química’ em alguns artistas, que batalham mais para estar no rádio e na TV do que para se aperfeiçoarem em escrever boas músicas, cantar bem, tocar bem, ter satisfação pessoal no trabalho que escolheram... Bons artistas escravizados pela necessidade de provar, em números (de execuções na rádio, de aparições na TV, de vendas de CDs prensados) o quanto são ‘comercialmente viáveis’. Se são bons, isso não é o mais importante. O que importa é estar na lista das mais executadas da semana. As grandes porcarias que vão sendo repetidas semanalmente porque deram uns pontos a mais no ibope quando não havia outra alternativa na TV aberta que fizesse o ibope cair para aquele canal.

Era domingo, a família não tinha grana pra sair, deixou a TV ligada, e o ibope registrou. No outro domingo, lá estava, de novo, a dupla brega, e o grupo de ET’s de cinta-liga, corpete pink e botas brancas... é um mundo bizarro esse do entretenimento de massa...

Afinal, porquê escolhi fazer música? Pela música, por mim... em primeiro lugar. Arte, eu, eu, a arte... acho que é a resposta é essa, não é? Até pouco tempo atrás, quando você via algum artista emergente sendo entrevistado, as perguntas eram sobre música e sobre ele. Arte e artista. Isso era o que queríamos saber. Agora parece que tudo tem que ter respostas pré-concebidas e comercialmente viáveis.
A música tem que ser comercialmente viável, o artista tem que ser comercialmente viável, e isso é a primeira preocupação. Não a arte, não o artista. O “comercialmente viável”. [! :0]
Bizarro...

Sei lá... acho que tudo é comercialmente viável.
É uma questão de investimento, e de mente aberta.
Só porque a TV e o rádio são mídias imediatas, que medem resultados com base em dados imediatos, não significa que eu preciso concordar que o grupo de ET’s de cinta-liga é bom, já que deu vários pontos no Ibope no domingo, e por isso, voltou a aparecer na TV no domingo seguinte...

Como artista, e como pessoa, me recuso a pensar tão pequeno.
E me recuso a discutir 'sucesso' sob um ponto de vista puramente comercial.
O que é sucesso? Vender discos, tocar no rádio, aparecer na TV? Então, não é isso que estou buscando. Pra mim, isso não é sucesso.

Sucesso é uma energia boa. É o percurso, não o destino. Faço o que sei fazer e me dá prazer. Faço música. Quando comecei a mostrar minha música por aí, tocando e cantando, quando gravei, esperava que as primeiras pessoas que ouvissem me dissessem o que sentiram, se gostaram. Algumas até fizeram isso.

Mas aqueles que trabalham com ‘produção artística’ (no sentido ‘comercial’) teciam suas opiniões sob o ponto de vista do ‘comercialmente viável’. Era um tal de ‘esta música é a mais radiofônica, você devia começar divulgando esta’, ‘se você quiser tocar na rádio, da próxima vez escreva algo mais assim, ou mais assado’.

Me dar a receita para tocar na rádio? Eu passo, obrigada.
Porque isso não é opinião!


Até o executivo de uma gravadora com quem cheguei a conversar, ainda no primeiro contato, por telefone, já veio com ‘a primeira coisa é colocarmos a música na rádio’...
Detalhe: ele nem tinha ouvido as músicas. Já sabia em que rádio iria colocar, mas não tinha ouvido o CD.
Admiro o trabalho desse cara, porque é um trabalho assim, de colocar um rótulo e enfiar em uma prateleira. Admiro, sim, e respeito.
Mas ele não trabalha com música. É apenas um comerciante. Por isso, deve ganhar muito dinheiro. Eu não ganho muito dinheiro, e isso é o que menos importa pra mim. Se dissessem ‘deixe de fazer música pelo resto da vida, nunca mais toque nem cante nada, e eu vou pagar a você muito dinheiro apenas por isso’, eu nem pensaria em aceitar. Assim como não aceito ser o que não sou.
Porque eu sou artista.
Faço música, e minha existência é basicamente isso.




“Even flow, thoughts arrive like butterflies...”





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Sobre amigos (II) no Dia do Rock

Eu tento superar, mas demora... Demora muito...
Ainda não me recuperei da última rasteira que levei de uma "amiga".
[Deus me proteja dos meus amigos, porque
dos meus inimigos eu me defendo]
Procuro não pensar muito no assunto, mas, às vezes, ele volta à tona...

Estava conversando com uma artista esses dias, e o assunto 'amizade versus trabalho' surgiu. Foi inevitável eu refazer as contas das 'amizades' que perdi durante a trajetória.
Mas a última foi a mais surreal de todas. Talvez porque hoje sou mais madura para enxergar as coisas, e não fico me culpando pelos problemas que não posso ajudar a resolver.

Contei pra ela, resumidamente: "Chamei minha amiga-da-onça para um projeto tão bacana, investi tempo, dinheiro, suor... Um belo dia ela teve um chilique, me falou dois ou três desaforos e mandou tudo à m* Fiquei aqui, com o prejuízo, com o tempo todo que dediquei perdido para sempre, e ainda ouvindo as pessoas me perguntarem como anda o projeto... Agora ela está lá, dizendo que foi ela quem perdeu tempo..."

Eu sei o que vocês estão pensando. =S
Pensei a mesma coisa agora. Estou reclamando muito. Eu não devia reclamar. Afinal, estou bem melhor agora. Antes esse prejuízo do que ter continuado com uma falsa amiga ao meu lado.

A tal artista que estava falando comigo me 'acendeu uma luz'.
Ela disse: "Se uma pessoa te trai assim, ela não era sua amiga, não. Ela nunca foi sua amiga."

Hmm....Preciso arrumar uma amiga, urgente!
A única que estava por perto virou sapo.

As outras ficaram na (ou foram para a) Europa. Estou cansada de só conversar por e-'meio'. Quero alguém, de verdade, que fale olhando nos meus olhos, que vá comigo ao cinema, que diga que eu estou descabelada.



Alguém se candidata?

~

By the way, hoje é dia do ROCK!

Não deixem os 'crentes' da religião 'Beatles' alugarem vocês com aquela 'velha opinião formada sobre tudo'!

Ouçam Smashing Pumpkins =P

"Despite all my rage I am still just a rat in a cage!"



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POCKET SHOW

Pocket Show de Lucca Kosta em Curitiba

Local: Livrarias Curitiba – Park Shopping Barigui
Data: 10 de agosto de 2006
Horário: 19 hs
Contato: luccakosta@luccakosta.com

O vento do duende vem de roxo quando pisca a inconsciência do javali

De acordo com o teste que acabei de realizar neste site, sou 'mais ou menos' louca.
Uma vez perguntei para um professor de Direito Civil se existia a possibilidade de alguém ser 'um pouco louco, um pouco normal', e ele respondeu: "Essa pessoa se enquadra na categoria legal 'loucos de todo gênero'. Portanto, é "inimputável".
[Inimputável: a quem não se pode atribuir responsabilidade por seus atos (or something like that)... louco, senil, menor de idade...]
Traduzindo: ou você é louco, ou é normal.

O resultado do meu teste deu 65 (avisam no início que vai dar no máximo 25 se você é normal), e, de brinde, gerou um texto assim:
'Bom, aqui está você...
Com esta mente prestes a ser detonada...
Acho que você seja algum maluco compulsivo
que, pelo jeito, vai pirar brevemente.
Boa Sorte!'

Huahuahuahuahua... Até a internet diz que eu sou louca... Mas há controvérsias... Quando tomei os remédios que o teste pergunta, estava obedecendo ordens médicas... hahaha
Well, well... Façam o teste também, e depois me digam.
E não acreditem em tudo o que lêem.



"Se eles têm três carros, eu posso voar"


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Fighter - Vídeos da Floria

Embora eu já tenha dito por aqui que acho a Aguilera uma chata, reconheço que ela canta muito bem. Inclusive, tem uma música dela da qual gosto, chamada “Fighter”. Além disso, sou muito fã de Floria Sigismondi, a diretora desse video.

[Um dia ela ainda vai dirigir um video meu ;)]

Mas, voltando a “Fighter”, é uma canção meio que ‘desabafo’, e serve como auto-ajuda (pode acreditar). Por isso, vou colocar aqui algumas frases da canção, traduzidas.


(...) Depois de todos os roubos e trapaças, você deve achar que eu guardo ressentimentos de você...
Mas, não, você errou, pois se não fosse por tudo que você tentou fazer, eu não saberia o quanto sou capaz de agüentar
E por isso quero dizer obrigada
Pois isso me faz muito mais forte
Me faz trabalhar mais arduamente
Me faz muito mais sábia
Então, obrigada por fazer de mim uma lutadora
Me fez aprender mais rápido
Deixou minha pele um pouco mais espessa
Me faz muito mais esperta
Então, obrigada por fazer de mim uma lutadora
Nunca cheguei a desconfiar que viriam suas apunhaladas pelas minhas costas
Para que você pudesse lucrar com uma coisa boa antes que eu percebesse seu jogo
Eu ouvi dizer que você anda por aí fazendo o papel de vítima
Mas eu nem começo a achar que eu sou culpada, pois você cavou sua própria cova
Depois de todas as brigas e mentiras você quer me amedrontar mas isso não vai mais funcionar
Acabou
Pois se não fosse por toda a sua tortura, eu não saberia como ser assim agora, e nunca olhar pra trás
Então eu quero dizer obrigada
Pois isso me faz muito mais forte
Me faz trabalhar mais arduamente
Me faz muito mais sábia
Então obrigada por fazer de mim uma lutadora
Me fez aprender mais rápido
Deixou minha pele um pouco mais espessa
Me tornou muito mais esperta
Então obrigada por fazer de mim uma lutadora
Pensando bem, eu esqueceria
Mas eu me lembro
Eu me lembro
(...) Então obrigada por fazer de mim uma lutadora"

Até serve de mantra, não é?... =D

Vejam o clipe!

Aqui, uma lista dos meus outros vídeos favoritos da Floria [com link]:

"The End of the World" - The Cure

"The Beautiful People" - Marilyn Manson

"Blue Orchid" - White Stripes

"Tourniquet" - Marilyn Manson

"Most High" - Jimmy Page & Robert Plant

"Untitled #1" - Sigur Ros

"Little Wonder" - David Bowie

"The Birdman" - Our Lady Peace

"She said" - The Jon Spencer Blues Explosion

"Sweet Surrender" - Sarah McLachlan

"Save me" - The Tea Party

"The River" - The Tea Party

"4 Ton Mantis" - Amon Tobin

"Makes me Wanna Die" - Tricky





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Domino e o Hexa

Acabou-se o sonho do Hexa. Confesso que estou aliviada. Não que não esteja triste, como todo mundo... Mais indignada do que triste, com tanta 'preguiça' do nosso time. Até pra se explicar. Enfim, c'est la vie (vish, falei francês, foi sem querer).

Pelo menos o Lula não vai poder fazer campanha eleitoral em cima do Hexa. O Brasil fica acordado nessa hora.
Cansei de tanto 'feriado'. Com mil coisas pra fazer, sempre era um stress esses dias de jogo, você não sabe quem trabalha e quem não trabalha. Ainda por cima, tenho amigos na Alemanha, Itália e França (sim, nativos), que não paravam de me azucrinar com provocações bobas, típicas de futebol. Desculpem minha antipatia. =P

~

Mudando de assunto...
Ontem aluguei e assisti ao filme 'Domino - A Caçadora de Recompensas'. Recomendo.

O filme é sensacional, e a história é real, embora seja difícil acreditar que uma pessoa que poderia ser eu (!) tenha vivido aquilo tudo em tão pouco tempo. A verdadeira Domino morreu há exatamente um ano, depois de uma ingestão exagerada de um tipo de analgésico. A atriz, Keira Knightley, é linda.

E seu parceiro, Mickey Rourke, é mais feio do que um susto engasgado.
Assistam!!



Boa semana!

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