sábado, fevereiro 23

Brenda, Andy, Eu e Robbie Williams

Uma vez em Londres, naquela livraria em que trabalhei, entrou um moço que era a cara do Robbie Williams. Sim, o cantor de "I just wanna feel..."
Olhei, olhei, mas não tive certeza. Então, pensei "Nossa, é ele mesmo!"
Ele passeou um pouco pelas prateleiras e comprou um livro. Quando pagou, minha colega Brenda disse a ele:
"Wow! Do you look like Robbie Williams!" ["Nossa! Como você parece o Robbie Williams!"]
Ele respondeu, com um ligeiro sorriso: "Oh, yes?" ["Ah, é?"]
Ela: "Indeed. But you're cuter." ["Mesmo. Mas você é mais bonito."]
Ele, mais sorridente ainda: "Oh, yes??" [Ah, é??]
Ela: "Yes. He's totally out now, the junkie." ["Sim. Ele não está com nada, o drogado."]
O sorriso dele amarelou em um desanimado "Thank you and good afternoon". ["Obrigado e boa tarde."]
Ela: "Any time!" [Volte sempre!]
Quando ele saiu pela porta, uma pequena multidão se juntou para pedir autógrados e tirar fotos dele.
Brenda olhou pelo vidro e me perguntou: "Gosh, that ain't Robbie, was he?" [Meu Deus, aquele não era o Robbie, era?]
Eu: "No, it's just a look-alike." [Não. Era só alguém parecido.]
Ela: "Oh, God, it's him!" [Meu Deus, é ele!]
Meu outro colega Andy correu para fora.
Li seus lábios perguntando a ele se era mesmo Robbie Williams e ele fazendo que sim com um movimento de cabeça. Naquele momento, Brenda virou poeira e desapareceu de vergonha.

"There's a hole in my soul!"
Hihihi...





terça-feira, fevereiro 19

Sem Mentiras...

Não vou mentir pra vocês. Uma parte de mim se sente mal por atrasar tudo, por adiar os projetos já tão "adiados"...
Os remédios funcionam. Me deixam menos angustiada, menos oprimida. Mas minha criatividade também fica prejudicada. Preciso encontrar um ponto de equilíbrio. A serenidade me ajuda a administrar tudo, a aliviar a carga desse momento tão cheio de cobranças, de decisões a tomar. Então, preciso colaborar para a minha própria recuperação.
E preciso que vocês entendam. É só uma fase. Já passei por isso antes, e, de alguma forma, aprendi a lidar com a depressão.
Mês que vem vai acontecer uma coisa que vai mexer com tudo na minha vida.
É o "ano 1" (2008), que chegou modificando as estruturas. Nada mais será igual.
Por isso preciso dos remédios, e de um pouco de paciência. Porque a turbulência ainda está por vir. Mas será boa. Será ótima. Serei feliz como jamais fui.
That's a must.

sexta-feira, fevereiro 15

Predestinada!

"Sua voz é algo que ninguem poderá roubar, é algo que Deus deu somente pra você. Com certeza Deus gostaria muito de ouvir você cantando algumas coisas pra Ele, com esta voz de Anjo que você tem Lucca, seria uma grande festa no céu. Você foi predestinada por Deus pra cantar as boas novas, pregar o bom e aceitavel reino D'Ele a todos os povos.

Experimente cantar alguma canção pra Deus, e veja o quanto isso vai mudar sua vida. Mas lembre, cante para Deus, somente pra Ele..."

Beijos Lucca, gosto muito de você, muito mesmo.

José Roberto (de Cuiabá)




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Obrigada, Beto, pelas lindas mensagens que você sempre me manda.
Muito obrigada, de coração.

Beijo grande,
Lucca Kosta

quinta-feira, fevereiro 14

Quatro Amigos Numa Mesa de Bar #

Hoje lembrei de um trabalho que fiz em 2002, um curta-metragem, do diretor Gil Baroni.
Nunca tinha feito cinema. Cantava em uma banda e fazia aulas de teatro, tinha feito uma ou duas peças.
Gil era meu colega de teatro, estava praticamente começando como cineasta. Me chamou para os testes, fui bem no primeiro, mal no segundo (totalmente desconcentrada), mas mesmo assim ele me chamou pra fazer o filme, porque eu combinava mais com a protagonista do que as outras candidatas.
A personagem era uma universitária que acabara de romper com o namorado e conversava sobre relacionamentos com os amigos. Foi bacana gravar o filme, o Gil é muito organizado. Até pra gravar comerciais de TV (que não faço mais, pagam pouco e são um inferno) eu costumava me sentir em meio a um caos.
Mas nos bastidores de "Quatro Amigos Numa Mesa de Bar Falando de Amor" tudo correu mais do que tranqüilamente.
Foi uma experiência muito bacana, em uma época em que eu nem sabia se ia mesmo trabalhar como atriz.
O filme abriu o festival de cinema de Curitiba, umas três mil pessoas assistiram a estréia (pena que os curtas fiquem tão restritos em termos de público), até o povo que tinha vindo ao festival pra ver o Rodrigo Santoro aplaudiu muito o Gil em seu discurso simples (recebeu um prêmio do festival pelo roteiro do filme).
No dia seguinte, minha carinha saiu no jornal, graaande (qualquer dia desses eu posto aqui).
Cool! “Taí” o cartaz. Saudades!






"With the lights out it's less dangerous..."


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quarta-feira, fevereiro 13

Quieta

"Quieta
Estou dormindo
Aqui dentro
Precisamos de um pouco de esperança

Por anos
Tenho estado dormindo
Sem ajuda
Não daria pra contar a uma alma

Envergonhe-se
Da bagunça que você fez
Meus olhos nunca esquecem, veja
Atrás de mim

Silêncio
Piedades de metal
Castram
Meninos até o osso

Jesus
Você está ouvindo?
Aí em cima
A alguém que seja

Onde estão os fósseis
As relíquias do nosso tempo
Mutilamos os significados
Para que sejam fáceis de negar

Envergonhe-se
Da bagunça que você fez
Meus olhos nunca esquecem, veja
Atrás de mim

Quieta
Estou dormindo
Quieta
Estou dormindo
Quieta
Não confio em você
Não ouço você

Envergonhe-se
Da bagunça que você fez
Meus olhos nunca esquecem, veja
Atrás de mim

Atrás de mim
A graça da neve que cai
Cobre tudo o que você sabe
Venha me salvar do som horrível
Do nada"

["Quiet" - Smashing Pumpkins]


terça-feira, fevereiro 12

Eu, Princesa... #

Em 2004 aprendi muito sobre mim mesma, e me livrei de grande parte do medo que tinha de fazer coisas.
Aceitei o convite para fazer o papel da Princesa de Corinto no espetáculo de dança-teatro “Eu, Medéia”, em São Paulo.

Minha personagem era a antagonista de Médéia, a princesa com quem Jasão se casava ao abandonar Medéia.
Havia um palco em cima do palco principal, onde eu dançava uma coreografia étnica que misturava meu background clássico com dança contemporânea e danças típicas do oriente, com direito a véus e tudo.

Também cantava, em um determinado momento, uma canto do deserto, árabe. Muito interessante.

Conheci Bernardo de Gregório(literalmente no 'topo' dessa foto do grupo), que hoje considero um amigo, uma pessoa inteligente e sensível, que escreveu, dirigiu e “amadureceu” boa parte dos artistas que estavam no trabalho.

Mas essa era a parte boa. A parte chata eram as viagens. Sair de Curitiba na madrugada de quinta para sexta-feira, ou na própria sexta-feira, fazer três espetáculos com o corpo dolorido pelo cansaço da viagem, voltar na madrugada de domingo para segunda-feira, ou na própria segunda-feira, dormir mal, comer coisas que não comeria, carregar malas... Me sentia só e duvidava de que aquilo fosse valer a pena. Pensava comigo: “Vejo essas pessoas se dedicando tanto, e contentes com os aplausos, e eu mesma só quero voltar pra casa assim que chego nesse lugar barulhento”.
O final de cada espetáculo para mim era uma alívio. Era um certo martírio ser “estrangeira” e ter que seguir o ritmo exigido, mas ficava grata porque as pessoas envolvidas eram boas pessoas.
Também conheci Márcia Gorenzvaig, outra grande amiga, uma bailarina sensível e criativa. Fiquei hospedada em seu apartamento diversas vezes. Maria Cecília também estava no elenco, uma atriz jovem e bonita, que me "salvava" quando eu estava literalmente perdida em São Paulo à noite. Bárbara Eliask, outra bailarina que me hospedou, ela e Márcia vieram me assistir no Festival de Teatro de Curitiba meses depois. Amizade!
Fiz amigos dos quais não me esqueço, embora o contato com eles não seja tão freqüente hoje, às vezes consigo telefonar para Márcia, com Bernardo só converso por e-mail...
Mas o melhor da experiência toda foi aprender que não preciso ter medo de fazer o que quero.Haverá dificuldades, cansaço, preguiça e uma sensação de vazio, um pensamento insistente me desafiando e me estimulando a desistir. Nem todas as pessoas serão generosas, então, quando alguém for um amigo de verdade, essa pessoa deve ter um lugar especial na minha vida.

Quantas coisas fazemos quando nos esquecemos de que é “im”-possível...








"Nobody said it was easy..."





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domingo, fevereiro 10

Bonito! (outra vez)


No meio do olho do furacão, uma coisa boa é ter um pet. Já falei sobre ele muitas vezes aqui, e só posso dizer que ele é cada dia mais carinhoso, mais brincalhão e mais educadinho. Foi um presente de Deus pra mim. Meu nenenzinho. Bonito!




Beijos a todos.
Sussurros

sexta-feira, fevereiro 8

Minha Alma Torturada

Hello, babies.

Não dá pra escrever muito no Og quando a vida está muito confusa...
Há muitos "ajustes" antes de eu voltar a falar coisa com coisa (se é que eu realmente falo coisa com coisa)...
Well, anyways...
Nós, artistas, somos almas torturadas.
Depressão e ansiedade são um lugar comum em nossa parca existência.
É irônico, talvez seja estranho, talvez lógico.
Mas de lógica eu não entendo.


Beijos a todos, por enquanto.
Depois eu volto.
Prometo.

quarta-feira, fevereiro 6

Reflexão... #

... porque qualquer momento entre um compromisso e outro é bom para se refletir. Estou contente de estar trabalhando tanto, conseguindo divulgar meu trabalho, e não precisando contar com o trabalho de outras pessoas para isso.
Sim, claro, outras pessoas fazem o que têm que fazer, mas, dessa vez, não dependo de outros artistas, capice?
Foi a melhor decisão que tomei nos últimos tempos.
Cansei de trabalhar com artistas descompromissados e indisciplinados, cansei de gente que não se esforça, que tem preguiça de batalhar, cansei de gente tem ataques de estrelismos, cansei de inveja e mesquinharia.
Agora me sinto mais madura, e sei que, quando voltar a trabalhar com outros artistas, vou lidar melhor com as pessoas que são, vou ser uma líder mais atenta, e não ficarei mais tropeçando em bobagens..
É bom fazer um Pocket Show sozinha, tocar piano e cantar, dar entrevistas, sozinha.
É muito bom responder "SIM" a quem me pergunta se eu mesma escrevo minhas músicas, arranjo, toco e canto. Às vezes é preciso passar por isso, por essa "solidão do amadurecimento".
Ontem, conversando com Angel, lembramos de como foi fácil, e ao mesmo tempo complicado, trabalhar com uma banda muito grande.
Era bom dividir a responsabilidade de encarar uma platéia exigente, tudo era divertido. Não havia tanta insegurança, porque nos apoiávamos uns nos outros. Por outro lado, quando dei por mim, estava magoando aos outros membros por chamar mais atenção do que eles (é o que acontece com vocalistas)... E estava sendo vista como arrogante por tentar "ensinar" música a quem aprendia no atropelo, no improviso, sem estudo...

Hoje, ao visitar minha amiga russa Elena, disse a ela que só quis vê-la novamente quando tivesse alguma notícia boa (que hoje tenho, o Pocket Show), e que estava feliz por finalmente aparecer lá. Falamos sobre um projeto que não deu certo, do qual ela participou durante a fase de produção. Comentei: "A outra pessoa desistiu quando tudo estava pronto, prestes a estrear". Elena me respondeu: "Eu sentia que ela faria isso", e não foi a única pessoa que me disse isso... Refleti... Será que só eu não via?
Enfim, é difícil enxergar com clareza os defeitos das pessoas que trabalham com você. É mais fácil enxergar quando você já não precisa mais delas. Ao mesmo tempo, depois da separação, você vai se dando conta de que também deixou mágoas, talvez tenha dito algo, ou feito algo, e que essas pessoas não querem mais ouvir falar de você... E você até pensa "dane-se", mas, no fundo, preferia não ter se dado conta...
Uma vez assisti a uma peça de teatro que passava uma mensagem de que as pessoas têm um prazo de validade dentro da nossa vida. Quando esse prazo vence, é melhor deixá-las seguirem seu caminho, e não querer se apegar a elas para sempre...
Deve ser isso...
Move on.
Grow.
Keep going.
That's life.



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Escreva pra mim!
luccakosta@luccakosta.com

terça-feira, fevereiro 5

Alerta Contra Braslink e Registro.br

Atenção, amigos!
Cuidado quando forem efetuar seus registros de domínio de websites com as empresas Braslink [ Braslink.com.br ] e Registro. br .
Você vai acabar pagando taxas mais de uma vez e essas empresas se negam a garantir seu domínio, mesmo quando você comprova ter feito a solicitação do registro e o pagamento d a reserva do mesmo.
A empresa Registro.br alega que a Braslink não repassa o valor para eles, e então, o problema é seu. Você manda os comprovantes de pagamento e eles dizem que não faz diferença se você pagou ou não, e cancelam sua reserva de domínio.
Em pleno século 21, com tantas leis e políticas de proteção ao consumidor, é um absurdo a maneira como essas empresas agem, sem ética e com extremo desrespeito.
É o meu protesto, e o meu alerta, depois de ter sido vítima dessas empresas.

segunda-feira, fevereiro 4

Depressão


Acho que vou embora. Fazer uma mala e me mandar.
[De tempos em tempos a gente têm essa vontade, né?]

Ainda estou deprimida. Tecnicamente.

Seretonina, endorfina, melanina...

Vejamos o que consigo produzir. Naturalmente ou artificialmente.


See you.
No talking yet.
I'll let you know.