quarta-feira, novembro 23

Hauuuuuunnnn....

Esta tarde eu estive em uma sala de um colégio de freiras, o mesmo onde estudei no século passado [=P], com uma professora de piano. Sentada ao piano, a aluna, uma garotinha de 8 anos. A professora mostrava a ela a caixa de ressonância do piano. Um truque para sentir a vibração das cordas é segurar uma tríade maior com a mão esquerda e dedilhar com força as notas do mesmo acorde com a mão direita. Você sente as cordas vibrando, como se fossem fantasmas fazendo “haaauuuunnnnnnn”... Mas a garotinha estava frustrada porque não conseguia ouvir os “fantasmas” da caixa de ressonância [conhecidos no mundo adulto como “harmônicos”]. As crianças que estavam do lado de fora da sala, na hora do recreio, falavam alto, riam, e o barulho delas atrapalhava a garotinha. A professora, então, foi até a porta [pensei até que ela fosse brigar com as crianças], e disse: “Se vocês ouvirem um fantasma, não se assustem. É uma garotinha que está aqui, tocando piano”.
Imediatamente as crianças se calaram e fizeram carinha meio de susto, meio de curiosidade. Começaram a perguntar “o quê?Fantasma?!” A professora, então, disse “Sim, são os fantasmas que estão dentro do piano. Se vocês quiserem ouvir, eu deixo esta porta aberta. Mas vocês precisam ficar bem quietinhos, senão, não vão conseguir escutar!” Elas começaram a se amontoar na porta, olhando para a garotinha, olhos arregalados, tentando escutar o “fantasma”. Outras crianças que iam chegando, curiosas, perguntavam o que estava acontecendo, e seus amiguinhos diziam “Shhhhhhh!!!! Fica quieto, tem um fantasminha no piano!”
Então, a garotinha tocou os harmônicos e o fantasma fez “haaauuuuunnnnn”. As crianças sorriam com os olhos arregalados. Tão bonitinho. Logo depois disso, o sinal tocou para elas voltarem para suas salas. Que fofo. Ganhei o dia com aquelas carinhas.


Escreva pra mim!
lucca.kosta@gmail.com

quinta-feira, novembro 17

Rosilene di Paula, hit me baby one more time!


Estava aqui fuçando as fotos de “A Autoridade do Desejo”, peça na qual trabalhei no Festival de Teatro de Curitiba este ano. Ser protagonista é o máximo. Todo mundo olha pra você, quer saber seu nome, presta atenção em tudo o que você faz no palco. E nessa peça eu fiz tudo o que tinha direito: cantei, xinguei, esperneei, vestida, nua, semi-nua... Quem diria, eu, tão católica... Mas a Rosilene, minha personagem, é antológica. Uma menina vinda do interior do Paraná para realizar o sonho de ser cantora em Curitiba. Como tantas outras, acabou encontrando a marginalidade. Acabou sendo encontrada pela tragédia. Mas era bacana. O final era triste, eu morria assassinada quando estava cantando, no palco, à la Selena. E, no Festival, o César Almeida [diretor] foi muito generoso comigo, pediu pra eu cantar uma música minha ao invés da pop-brega-anos-70 que eu cantava na temporada anterior. A história era ótima, as pessoas riam, choravam, era emocionante. A peça foi polêmica, falou sobre homossexuais, sobre transexuais, sobre pessoas jovens sobrevivendo amargamente nas ruas de uma Curitiba nada “cartão-postal”.
E eu apanhava. E como apanhava. Mais do que a Rosilene. Porque na cena em que Rosilene é espancada por outro personagem, o ator me batia meeeeesmo, sem dó. Falei 2.500 vezes pra ele, com toda a paciência “colega, querido, não me bata. Nós somos atores, temos que ser profissionais. Prometo que se você só fingir direitinho que está me batendo, eu grito feito louca, e ninguém vai duvidar da sua atuação”. Mas não tinha jeito. E, ao final da cena eu o derrubava no chão e, com minha poderosa bota de salto agulha, chutava o coitado em todo lugar que dói. Mas EU NÃO CHUTAVA de verdade. Se bem que todo mundo me dizia “ah, no teu lugar eu ia bater taaanto!!”
No final da temporada, já cheia de hematomas e desistindo da boa educação, resolvi seguir os conselhos que todos me davam. Na hora da revanche, fechei os olhos e chutei, sem dó. Mas não fiz gol. Só acertei a canela do coitado, huahuahua... Se bem que ele ficou tão verde de ódio, que parecia o Incrível Hulk! Ele arregalou os olhos, e, espumando, esboçou reagir [isso NÃO estava no roteiro], mas meu instinto de auto-preservação estava trabalhando naquele momento. Ele veio, e levou chute de novo. Na canela. Sorte dele. Don't mess with me!



“Tudo vai mal... Tudo... Tudo é igual, não me iludo e, contudo...”



Escreva pra mim!

luccakosta@luccakosta.com

quinta-feira, novembro 10

[zumbi insone sussurrando o que não deve]...

Outro dia vi o Fê do Capital Inicial falando que gostava de White Stripes porque a música deles é “punk rock”... aí fiz uma cara assim...

?! :S ?! :o ...


Tio Fê, longe de mim dar bronca em você, já que vivo dando meus foras com essas... digamos... “nomenclaturas”. Mas Jack White não é punk, não! Ele é mais, assim, um “novo caipira”, um “neo regional” [haha], ou quem sabe um “new country”... Porque ele é um caipira autêntico e assumido, pelo menos enquanto cantar com aquele sotaque de “Jambalaya-ow a crawfish pie-aow and a fillet gumbo-ow”...





Mas é bacana você chamar ele de punk, acho que ele iria gostar [hihihi]...

~~~

Uma vez no Yokurt um americano me adicionou e começou com um papo de scraps mala [daqueles com 15.854 caracteres, que você leva dias pra ler] dizendo que amava o Brasil e querendo me ensinar sobre cultura brasileira, diferenças sociais nos países do terceiro mundo e não entendendo COMO eu não gostava de samba...
Porque, para ele, tudo que é cantado em português ou é samba ou gostaria de ser. Tudo bem, eu dou um desconto, ele é americano, e eu sou uma mulher brasileira, e “mulher brasileira” é um rótulo muito familiar para ele!


Porquê eu ficaria brava? Afinal, Jack White também é punk! [^^]

E viva o neo-country-punk-rock!!



Escreva pra mim!
luccakosta@luccakosta.com

quarta-feira, novembro 9

É hoje! Meu clip na MTV!!



É hoje!! Central MTV às 13:49!!

“Eu Vou” na MTV!!!





**********Adivinha quem não dormiu esta noite?

Huahuahua... Aqui estou, tentaaaando dormir... Nem sei como, se estou na frente do PC [:S] Pra quê dormir hoje, afinal? Hoje só quero assitir à MTV!!!! Quero agradecer a você, que está lendo isto aqui, por estar lendo, por estar em sintonia comigo! Assista ao meu clip, hein? Não vá perder! Hahaha... Nunca fui tão mala quanto agora... er... quer dizer... “acho” que nunca fui tão mala... Talvez eu seja muito mala o tempo todo!

Escreva pra mim!

luccakosta@luccakosta.com

domingo, novembro 6

MTV! Faltam 3 dias!!!


MTV… Faltam 3 dias!!!

Entrando na água...
Vocês já conhecem a letra da minha música, né?
Espero que sim... :S

“...entrei na água, afundei...”

O que eu faço pra dormir?
Socorro!! Eu não durmo!!
Eu nunca dormi!!
Mas hoje eu estou muito cansada... Eu queria dormir... Suco de maracujá não adianta. Chá de ervas não adianta. Até o colchão eu troquei, mas não adianta, só funcionou por uma semana... Nem clonazepam adianta... O médico já aumentou a dose três vezes, já misturou com digestivo, com anti-depressivo... Não adianta... Será que o ditado vale pra mim [“I'll sleep when I am dead”]?
Andei lendo umas coisas sobre uma teoria da conspiração. Dizia assim, que a gente, que toma esses tarja-preta, que a gente é manipulado por um tipo de matrix, que somos jovens inocentes transformados em pequenos zumbis, que nossa personalidade é dividida em compartimentos que recebem comandos dessa matrix... Fiquei me imaginando assim, como um Resident Evil, como um monstrinho sem alma...
Por via das dúvidas, larguei a tarja-preta. O médico vai brigar, mas quando a gente não dorme [a culpa também é dele, esse remédio só faz me deixar lerda] a gente fica impressionado depois que assiste Resident Evil e lê David Ick e suas teorias da conspiração.

Aliás, me recomendaram assistir “Jogos Mortais”... Será que aí eu perco o sono de vez?
Fui à casa de uma amiga, assistimos "O Chamado 2". Na hora que a Samara escala o poço atrás da Rachel eu gritava “vai, Samara, vai! Pega ela, Samara!!” huahuahua






“What's the worst thing I can say?”




Escreva pra mim!

luccakosta@luccakosta.com

quarta-feira, novembro 2

MTV! Faltam 7 dias!


MTV… Faltam 7 dias!!!

[Contagem Regressiva]

Lá estávamos eu e minha equipe, Alexandre e Regina, fazendo o impossível... Dirigindo um carro com os equipamentos, chegando ao litoral às 22 horas e ainda saindo para procurar a praia perfeita. Percorremos, a pé, três praias, escolhemos os melhores pontos e fomos dormir por volta da 01 da manhã. Poucas horas de sono. Acordei às 4, comecei a fazer a maquiagem, acordei os outros, tomamos café e fomos para o trabalho. Durante a madrugada, alguém “trancou” a passagem do nosso carro, e tivemos que fazer algum barulho e uma complicada manobra para conseguirmos sair. Chegamos à primeira praia antes das 5. já havia pescadores e até mesmo algumas pessoas caminhando pela beira do mar. Eram poucos, ainda. Procuramos não fazer muito barulho, precisávamos gravar algumas cenas com a música tocando ao fundo, mas começamos pelas que dispensavam o som. Vento, frio, brisa do mar, eu de camisola, entrando na água... O trabalho foi até o sol acabar. E o mais difícil era manter meus olhos abertos com o sol forte que se abriu perto do meio dia. Mas foi quando captamos as imagens mais bonitas... Meu rosto ainda tem algumas sardas daqueles dois dias... E o clip, finalmente, vai estrear!


Escreva pra mim!

luccakosta@luccakosta.com