quinta-feira, junho 29

Fim do Inferno Astral! - How soon?



"How soon is now?"

Vou tocar essa música no Pocket. I mean, vou tocar, se não mudar de idéia de novo ;)
Título intraduzível, quer dizer alguma coisa como “ainda é cedo?”, mas com aquela idéia ansiosa, como se você perguntasse “quanto tempo ainda?”
A música é dos Smiths, do tempo de seus pais.
Do tempo de seu tio, na melhor hipótese.

Anyway, a melhor versão ainda é a original.
Ouvindo sem preconceito, a versão mais recente, que é da dupla T.A.T.U. até que é bacana. Eu gostei, deveras. Se bem que não posso admitir na frente de qualquer chato.

Ainda tenho uma outra versão aqui, do Love Spit Love.


Gosto dessa, é cantada de um jeitinho diferente, com bastante feeling. Era tema de um seriado da Sony que se chamava ‘Charmed’ (‘Encantadas’, que bem fez a Sony de não traduzir o título).


Eu gostava da abertura da série, e até curtia a personagem da Alyssa Milano, mas era muito bobo. Uns espíritos e bruxas que não davam medo em ninguém.


Versões à parte, a original ainda é a melhor das três. Vamos ver o que vocês vão achar da minha versão =)




Obrigada pelas mensagens de aniversário. Acabou-se meu inferno astral =D]



“I am human and I need to be loved, just like everybody else does.”

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segunda-feira, junho 26

Music and Life (parte 2)


Deus abençoe o meu teclado...
=D
Sim, porque o piano ficou na casa da mamma... Até caberia na minha casa, mas a casa da mamma é grande, o piano é antigo, a mamma também gosta de tocar (se bem que o piano está um pouco desafinado)...
Meu teclado deve ter custado o preço de um piano ou dois (afff, que caro), mas tem um som magnífico, e timbres que vão do acústico ao elétrico, vários, embora eu só use o ‘grand piano’[meu ouvido não estranha =)].

Hoje dedilhei meu violão, minha guitarra, dei uma fuçada em uns efeitos de guitarra que comprei há um milhão de anos e nem aprendi a mexer.

O que seria de mim sem um instrumento musical, qualquer que fosse?

Engraçado isso...

Naquela época em que eu ia todo fim de semana pra São Paulo a trabalho, eu quase não tocava. Não dava tempo. Pensei que fosse ‘desaprender’ tudo [estudei piano e violão clássico, e a técnica a gente perde e recupera com uma facilidade incrível]. Já estava escrevendo as músicas do CD.


“Quero um Anjo” já tinha aqueles acordes sustenidos todos (porque eu compus no violão, onde tudo é muito fácil), mas a letra era em inglês. As outras músicas foram nascendo pela letra. Eu levava um caderninho nas viagens, ia anotando idéias, sensações, lembranças.
Chegava em casa, sublinhava frases, procurava um som que combinasse, imaginava uma melodia. Mas as viagens eram tão cansativas que às vezes o caderninho tinha trinta páginas escritas e eu não tinha nenhuma música de verdade, nenhuma nota, nenhum acorde.
Hoje fiquei aqui, contemplando minha vida através da música...

Ou minha música através da vida. É bem mais fácil organizar as idéias quando não se tem que viajar toda semana. Mas o caderninho virou um hábito. Ali estão idéias que surgem (e, se eu deixar, somem) do nada, que merecem ser revisadas para, talvez, virarem música. Pela primeira vez, o caderninho tem anotações para re-arranjos das músicas.



Aquela coisa de mudar tudo para o show. Mudo, mudo de novo, penso melhor, deixo como estava, e, ao final, mudo outra vez. C’est l avie. Mudanças constantes. Nada é imutável.




“Kingdom... Kindergarten... Born late. Will I graduate?”





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terça-feira, junho 20

Canções, lua e incentivos




Hello, everybody! :)
Hoje estou feliz desde cedo. Precisamente desde às 2 da manhã, quando a edição do novo clipe ficou pronta.

Depois consegui (finalmente) voltar ao Pilates, o que é uma satisfação.
Tanta correria, e a gente acaba descuidando do corpo, da saúde... Mas nunca é tarde para voltar.

Clipe pronto, agora é só 'telecinar':0 [or whatever].
Mais um tempinho ainda antes que eu possa mostrá-lo a vocês, ok?

Ensaios para o Pocket Show*, defino e redefino o repertório toda vez que dou uma passada geral. Às vezes dá vontade de colocar milhares de músicas, às vezes da vontade de só colocar três =)

[Canceriana. Mudo com a lua, e como a água.]

Saudades de conversar com vocês.
E-'meio's com respostas atrasadas, nada de papos on line, fica parecendo um 'momento estrelismo', mas não é, não... Às vezes só consigo descansar na hora dos jogos do Brasil (e aí, ninguém vai querer bater papo, hehehehe)...
Obrigada pela força que vocês me dão, pelo incentivo e pela atenção toda. Vou sempre trabalhar pra merecer isso.




"Why don't we go talk about it somewhere only we know?"








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*Pocket Show: 10 de agosto às 19hs nas Livrarias Curitiba do Park Shopping Barigüi.

terça-feira, junho 13

Show de Bolso



Finalmente, a data!! 10 de agosto!

Pocket Show em Curitiba, nas Livrarias Curitiba do Park Shopping Barigüi!

[Demorei mas marquei!]


Vai ser show da Lucca Kosta (eu^^) cantando e tocando teclado (sem banda, pra ficar bem acústico), sessão de autógrafos, fotinhos, lançamento do clipe novo, etc, etc, etc...
Depois, vou trabalhar para levar o show para outras cidades, para poder conhecer todos vocês pessoalmente! Não vejo a hora...

E hoje, dia de Santo Antônio, começa a fase "Brasil na Copa 2006"...
Talvez seja divertido. Vou pra casa da mamma, assistir ao jogo com meus irmãos e sobrinhos.
Boa Copa para o Brasil.
E bons ensaios pra mim! ^^
Pra vocês, divirtam-se, comam pipoca, pinhão, e tomem quentão (mas sem exagero)!
Porque está um friiiiiio do pântano!


Só com torcida e quentão, mesmo!!
Beijocas!!


[Uahhh, que sono.... Acordada até tarde ontem, porque aquele Ashton Kutcher é impossível de não querer ficar olhando =P]





"You and I are gonna live forever"




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quinta-feira, junho 8

Jack White


Como eu gosto do Jack White...
“Taí” um artista que eu respeito e admiro. Porque ele sabe o que faz, e faz como ninguém.
Ele é a própria Janis Joplin. Pode ouvir e constatar:
Jack White é Janis Joplin!
Até lembra Robert Plant, Blind Melon [ligeiramente], e tem muita alma no que faz.
Estava aqui ouvindo o “The Raconteurs” (que já recomendei aqui no OG), que é meu CD do ano. Aquele que a gente ouve 258 vezes seguidas antes de resolver dar uma pausa.
E agora, coloquei um pouco do “Elephant” do White Stripes, só pra matar as saudades.
“Seven Nation Army” é o hino do rock contemporâneo.
Como Jack White consegue fazer de algo tão simples uma coisa genial... Música com guitarras tão distorcidas quanto nos anos 70, caixas valvuladas, e até a bateria de técnica ‘triste’ da Meg White fica perfeita para dar o clima.
Maaaasssss.... ainda acho que se ele não fosse tão ‘neo-country’ agradaria mais... Mas essa sou eu, uma pessoa que não agüenta mais os regionalismos do Tio Sam...
Por isso gostei tanto dos Raconteurs! Jack trabalhando com outras mentes criativas... Som simples e objetivo (mas não deixa o blues de lado). Setentista, sim... (antes ser influenciado pelos pais do heavy metal do que ser mais uma banda que pensa que a música não existia antes dos Beatles).
O melhor é que nada do que Jack White faz soa datado. Você reconhece suas influências ouvindo apenas uma vez, mas não precisa ser fã de bandas hippie para gostar de Raconteurs e de White Stripes.
Vale a pena ouvir 258 vezes seguidas.


"Live a simple life in a quiet town.”



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terça-feira, junho 6

Armas de Fogo

O primeiro post que escrevi neste OG [“Me and a Gun”, 17 de outubro de 2005] era sobre o referendo acerca do desarmamento. Escrevi isto:
“É com tristeza que vejo decisões tomadas a partir de reflexões distorcidas.”


Ontem a MTV dedicou seu jornal noturno a homenagear o guitarrista dos Detonautas que faleceu vítima de um tiro de arma de fogo. Uma das pessoas entrevistadas, que trabalha por um país desarmado, lamentou o fato de que a maior parte das vítimas de armas de fogo (e a maior parte dos homicidas) esteja entre os jovens.


Refleti... Será que uma tragédia assim, que aconteceu com um ídolo, teria feito esses jovens votarem pelo desarmamento no bizarro referendo que manteve o país tão violento quanto tem sido?
É uma pena que aquele referendo não tenha servido de nada, e é lamentável ver esta violência crescendo e batendo à porta de todos, a qualquer hora.
Não fizemos nada. Essa é a verdade. Podíamos ter feito alguma coisa antes.




Quando eu dizia que votaria pelo desarmamento (como votei), escutava até deboches de meus amigos...

Já perdi uma pessoa que amava por causa de uma arma de fogo. E tive um colega de faculdade baleado em um assalto, que quase perdeu a vida aos 18 anos, e levou muito tempo para se recuperar.
Votei e fiquei quieta, para não me zoarem tanto. Quem sabe devesse ter feito campanha. Talvez não adiantasse, mas agora me sinto tola por não ter defendido o que acreditava.

Com o “não” ganhando fácil no referendo, entendo a razão de Lula estar em primeiro lugar nas pesquisas, rumo à reeleição.



Sou minoria. E não vou mudar. É isso.


Abraço a todos.






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domingo, junho 4

O funk é o nosso punk?? !? !!

Não pude deixar de rir...

Essa “discussão” do quadro “Tribunal de Pequenas Causas Musicais” da MTV até que me fez pensar...
Mas, como a maioria, fiquei com a resposta NÃO!!

O que é aquilo que muitos cariocas (e outros pelo Brasil) resolveram chamar de “funk”?
Uma manifestação cultural, assim como a banda Calypso [ou 'Acultural' ;)]. Apenas isso! Porque não é música, e não chega nem perto!!

Outro dia, estava ajudando Angel a fazer um trabalho de faculdade, sobre ‘Música de Protesto’. Passamos pelo punk, e escrevemos muito, depois de ler, ouvir, analisar bandas e canções, especialmente dos anos 70 (até porque o que veio depois não é tão ‘punk de raiz’, nem tão ‘protesto’ quanto o que se fez nos anos 70).


Os argumentos da ‘defesa’ no programa da MTV [que fria, hein, Rafa? Hihihi] eram de que ‘funk também é protesto, e surgiu a partir de manifestações de uma classe operária, excluída’...
Well, well... Muita coisa já saiu da classe ‘operária, excluída’... nem tudo pode ser chamado de punk. Afinal... ‘eu dou pra quem eu quero a p* da b* é minha’, e outras pérolas semelhantes não são protesto contra nada. São apenas subversão moral.

~Graaaaaaaande coisa.~
Esse pessoal que freqüenta bailes funk não quer nenhuma mudança, não está protestando contra nada. Só sabem ‘dançar’ e ‘cantar’ [=S aff] sobre o único assunto que interessa pra eles.

Por isso eu gosto da MTV.
Eles dão um jeito de zoar com essas porcarias de uma maneira muito simpática. Colocaram o assunto em ‘discussão’, o Rafa deu conta do recado de pagar o mico de ‘defender’ o ‘funk carioca’ [or whatever you call it] e ao final, a maioria esmagadora clamou:


O FUNK NÃO É O NOSSO PUNK!!



Que chatice... ter que agüentar essas coisas o tempo todo na TV. Banda Calypso, funk carioca, e outras tantas manifestações culturais grotescas.
By the way, Fernanda Abreu ‘defendeu’ o ‘funk’ como sendo ‘muito mais punk do que machista’, ou qualquer coisa assim, justamente porque aquelas mulheres de calça justa e cabelo descolorido falam bem alto que ‘dão’ pra quem quiserem [=S muito interessante].
Mas ela é 'café com leite', porque pelo modo como fala, e pelas coisas que diz e canta, é carioca até a alma, e ainda não se deu conta da existência do resto do universo [com todo respeito, mas, quem discorda que ela é carioca, ela é carioca, lalalalalá...]...
É isso, people. O que vocês acham?
Não que eu já não imagine a resposta, hehehe...




Mudando de assunto, hoje vou gravar mais umas cenas do clipe novo, e depois vou tentar arrumar um tempo de ouvir música (hmmm... seria bom, não?).

Bom domingo, folks!



“God save the Queen!”


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