November Rain

Estava aqui, "revisando" o Og, e me dei conta de várias coisas legais:
1) Faz um ano que adotei o Bonito (meu gato, bonito, de fato);
2) faz um ano que lancei meu segundo videoclipe (e poucos meses que lancei o terceiro);
3) faz dois anos que lancei meu primeiro videoclipe. Todas essas coisas aconteceram assim, perto do fim do ano.
Ou seja...
Tenho pelo menos todas essa coisas legais para agradecer.
E tenho mais a agradecer, é claro. Como faço todo ano em dezembro, vou publicar uma lista com os nomes das pessoas que me deram uma força esse ano, na carreira, na vida pessoal, em tudo o que interessa. Mas ainda falta um tempo.
Por enquanto, só planejando alguns dias de férias (ainda bem indefinidos), escolhendo o destino, acertando os detalhes, pensando na companhia (ou na ausência dela, haha)...
A agenda do ano que vem já está cheia. Mas esse é um assunto para janeiro.


That's all (for now), folks.
Sussurros.

Foto recente do Bonito, abraçado comigo. É a foto no meu desktop ^^

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Quero um Anjo - Agora!

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Quero um Anjo (amanhã)

"Quero um Anjo" (o videoclipe)

Amanhã!

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Anjos Pelo Caminho...

É provável que eu nunca encontre meu anjo definitivo. É provável que eu apenas encontre anjos pelo caminho. E o meu caminho não é o paraíso. E também não acredito que haja anjos no paraíso. Pra quê o paraíso precisaria deles? Quem precisa deles está bem longe dali!


Sussurros...

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No Paraíso do Mal

Não consegui salvá-lo. O primeiro anjo. Quando eu soube, já era tarde. Suicídio. Morte. Fim. Meu tempo parou naquele dia, pra sempre. Fiquei ali, no susto da notícia, no luto, na dor. Nunca mais senti nada. Ainda estou naquele momento. Não consegui salvá-lo. Demorei muito para resolver dizer o que devia ter dito. Esperei demais para olhá-lo nos olhos sem receios. E agora, estou presa naquele momento, pra sempre. E não posso fazer o tempo voltar ao momento anterior, enquanto eu talvez ainda tivesse tempo de evitar o pior.
Minha existência tem sido essa busca na escuridão, por uma alma perdida, que vaga no vazio, sozinha, sem permissão de descansar em paz.
Por isso os anjos. Todos eles. Muitos deles já caídos de seu próprio paraíso, com asas quebradas. Ainda tento salvá-los. É como tento me salvar.
E com eles me lanço cada vez mais para longe do bem, cada vez mais para dentro do paraíso do mal.





Sussurros...

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Anjos Sempre

Será que alguém pode me criticar por querer anjos, por buscá-los, por deixar que me levem pra voar?

Às vezes eu os procuro, mas quase sempre, eles aparecem sozinhos.

Não quero a vida cinza. Chega de tanta tristeza. E se tenho que voltar para o purgatório cada vez que o passeio acaba, que se façam mais longos e mais intensos os vôos rasantes pelo paraíso!

Quem é que não faria o mesmo se pudesse? Escaparia do purgatório enquanto o guardião das almas está distraído com o limbo e as almas torturadas...
Não diga que não faria o mesmo. Eu sei que você prefere os anjos!




Sussurros.

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Pés No Chão, Alma No Lugar

Porque a gente fica meio "aéreo" depois do luto. Quase anestesiado. Com a alma flutuante. E isso pode durar muito, muito tempo. E você pode achar que nunca mais vai ser normal. A não ser que algum anjo venha te salvar.

Sussurros.

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Sufocada Por Um Sentimento Cinza

Era assim que eu me sentia quando escrevi a canção.
Cinza.
Um cinza sufocante.
Uma falta de luz, uma falta de cor...
Porque cinza, nem preto é! Nem preto, nem branco!
Nem claro, nem escuro.
Chato, entediante, desesperadamente sufocante!
Faz você querer um anjo.




Sussurros.

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Que Venham os Anjos!

Quando tudo fica meio cinza, meio nebuloso, sempre podemos chamar nossos anjos para nos levar para um passeio nas alturas!
Esta é a primeira foto-frame do videoclipe de "Quero um Anjo".
Daqui a poucos dias ele será lançado.
Sei que muitos de vocês têm uma relação especial com essa música, e fico grata por isso.
Obrigada por gostarem da minha música!
Que venham os anjos!

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Minha Mitologia #

Se tenho religião? Sim, tenho. Se rezo? Sim, rezo.
Mas não é meu lado religioso que inspira a música que crio, e as imagens que utilizo nos vídeos. É apenas um lado místico.
Sei que os símbolos que eu utilizo são muito populares.
A cruz, o purgatório, o auto-sacrifício [utilizados em "Tarde Demais, como vocês viram pelas fotos] são ícones cristãos, por isso, são fáceis de associar a significados.
Até mesmo no vídeo anterior ["Eu Vou"], a imagem do mar tem um significado que eu não precisaria explicar. Existe um sentido místico na simples imagem do mar.
Por isso, acredito que mesmo que eu não tivesse religião, poderia me inspirar em assuntos mitológicos para criar.
A simbologia que utilizo não precisa ter o mesmo significado para mim e para quem ouve meu trabalho. O que importa é que quem ouve, ouve por que gosta, e se identifica conforme sua própria vivência.
Escrevo isso hoje porque muita gente me pergunta se faço "música religiosa". Não é o que faço. Faço apenas a minha música, a partir da minha vivência e da minha poesia.
Ok? ;)




repeated post #



Post.Scriptum.:Clipe novo em breve! Já está prontinho!

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Quem é Você?

O ano era 2004. Eu ia e voltava de São Paulo todo fim de semana. De ônibus. Eram seis, às vezes oito horas de viagem. Estava trabalhando com uma companhia de dança-teatro. Mais uma vez, tentando continuar na arte, mas me recuperando de uma decepção na música. Uma banda que não tinha dado certo. Aliás, que acabou dando certo, mas sem mim. Eu parecia feliz. Eu devia estar feliz. Mas quando via as pessoas no palco, ao fim de cada espetáculo, felizes, realizadas, precisava forçar meu sorriso. Afinal, eu era uma das estrelas de um espetáculo lindo, e quase sempre era a que ganhava mais aplausos. Mas eu não estava feliz. Faltava alguma coisa. E quando pegava o ônibus para voltar, era sempre aquele vazio.


Foi com um pequeno caderno que iniciei uma viagem de auto-descoberta. Escrevi na primeira página: "O QUE EU QUERO?" O caderno passou a ser meu companheiro de viagem. Eram seis horas ou oito horas, o que me dava um total de quase quinze horas toda semana, apenas para refletir. Refletir e anotar impressões, lampejos, vontades, ainda que pequenas. E depois juntar tudo, como se fosse um mosaico, para tentar formar o que sou hoje.


Encontrei o caderno hoje. Tudo o que escrevi ali me parece tão óbvio... Descreve exatamente o que sou, o que faço e como vivo minha música. Mas está no tempo futuro, improvável. Escrevi "quero a música outra vez", e ainda não tinha conseguido isso. Escrevi coisas que pareciam tão difíceis de realizar...


Precisei acreditar que aquele caderninho me salvaria. E me salvou. O auto-conhecimento é a chave para um futuro feliz. Sou feliz com minha música. Talvez tivesse desistido pra sempre, se não tivesse tentado respoder àquela simples pergunta: o que eu quero?
Ao saber o que queria, descobri quem sou de verdade.


E você? Já sabe o que quer? Tem certeza? Está realizado?
Quem é você?












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