quarta-feira, abril 23

Enjoy the Silence

Break the silence




[song by Depeche Mode]

domingo, abril 20

Castigo na Biblioteca

Durante a minha adolescência, passei por alguns períodos conturbados. Deprimida, não estudava, nem saía do meu quarto. Mas, graças à minha super inteligência (hohoho), quando voltava à escola, bastavam dois meses e provas sobre qualquer assunto pra que eu recuperasse meu ano letivo. As faltas... bem... nas faltas a gente "dava um jeito" com o papai médico. Meu ensino médio foi todo assim.
Uma vez, cansada dos colégios opressores, resolvi me matricular em um desses caça-níqueis mesmo. Particular, de mensalidade baixa, no centro da cidade, aquele lugar era tudo menos uma escola. Os professores davam aulas para ninguém, pois ninguém prestava atenção. Até uma briga violenta em sala de aula eu presenciei.
Não vi como começou. Estava completamente distraída enquanto a professora de matemática falava com as paredes, quando vi um skinhead se levantar com os coturnos fazendo estrondos e se jogando em cima de um punk. Foi difícil separar aqueles dois, depois de tanto a professora pedir, aos gritos, que eles fossem contidos (se dependesse dos alunos, eles prefeririam ficar assistindo à briga e torcendo). Ao final, o skinhead se explicava chorando (isso mesmo!), e dizendo que o punk estava sendo grosseiro com uma menina (af, que gentleman)...
Eu achava divertido. Afinal, só precisava mesmo vir fazer as provas, que eram facílimas. Mas desisti do curso após a primeira prova de matemática, porque quase fiquei "de castigo" por nada. Logo eu, a pessoa mais bem-comportada daquele pardieiro.
Foi assim: no dia da prova, cheguei cedo, terminei a prova em dez minutos e fiquei aguardando para sair (ninguém pode sair após a permanência mínima de trinta minutos). Quando saí, resolvi ir fazer uma hora na biblioteca, pois estava chovendo lá fora e eu iria voltar pra casa de ônibus.
Quando cheguei à biblioteca, fui recebida por um professor-inspetor que, com as mãos na cintura, em posição de reprovação, me perguntou: "O que foi que você aprontou?"
Pensei que ele estava me confundindo com alguém, então, respondi: "Não aprontei nada, professor. Terminei uma prova e vim ler um pouco na biblioteca. Posso?"
Ele, meio sem-jeito, me deixou entrar. Foi quando percebi que todas as pessoas sentadas ali estavam "de castigo". Sim! Como em uma detenção. Tinham "aprontado" em sala de aula, e ficavam até o fim do horário na biblioteca, sob supervisão do professor-inspetor, fazendo... Nada!
Nem mesmo lendo, estudando... Nada mesmo!
Para isso servem as bibliotecas nos cursos caça-níqueis do centro da cidade!
:0
:S
:{
Desisti daquela escola.
Se eu não posso ir à biblioteca para ficar em paz, se a biblioteca não é um lugar para o conhecimento, então, ali não era o meu lugar.
Definitivamente.





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sábado, abril 19

Falando em comida...

O friozinho que está fazendo hoje me lembrou Clam Chowder, um prato típico lá de New England. Vejam só isso:

É um prato tipicamente americano, incrivelmente simples e delicioso. A sopa é preparada com mariscos (clam), batata, aipo, tomilho, sal, pimenta e leite.
O nome “chowder” deriva do Francês chaudière, ou chaud ["quente"].
Hmmm...
Que fome!







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quinta-feira, abril 17

A Poucos Passos

Quase um ano depois, aquele sonho desfeito se transformou em uma grande esperança. Aquela despedida se transformou em uma grande excitação, em um contentamento, em uma nova porta que a vida abre à minha frente.
E, sim, deixo para trás um sonho. Mas deixo guardando as boas lembranças. E renovo o maior deles, tornando-o ainda maior. E começo a desenhar os novos sonhos. Muitos sonhos. Muitos!

"Sobre um sonho desfeito erguer a torre
doutro sonho mais alto e, se esse morre,
mais outro e outro ainda, toda a vida! "
Florbela Espanca



[Sim, vou contar. Logo!]

;)


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quinta-feira, abril 10

Trilha Sonora

Aquele vídeo do "Arquivo Confidencial" rendeu tantas coisas boas à minha irmã [e à sua agência de publicidade, a doot], mas rendeu ainda mais para mim.
Estou tendo a oportunidade de dirigir, editar e produzir um vídeo lindo, que fez um presidente de uma mega-corporação ir às lágrimas hoje cedo.
E ainda fui convidada pela minha irmãzinha a fazer a trilha sonora do evento onde o vídeo será exibido [ela, por sua vez, ganhou essa incumbência como reconhecimento pelo resultado do vídeo].
Então, lá vamos nós, passar mais uma madrugada trabalhando à la Julia Petit!
Mas o melhor é que pediram que a trilha fosse só de música brasileira. Estou tendo o prazer de ouvir Zé Ramalho, Almir Satter e Elba, as melhores vozes deste país, que arrepiam a gente demais! Estou toda arrepiada!
Que sensação ótima!!!


Música é vida!





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sábado, abril 5

Ok, acho que já podemos cortar =)

Entre ontem e hoje, estive trabalhando como diretora de um vídeo institucional para uma grande empresa brasileira. Mas não foi um simples vídeo institucional. Foi algo parecido como o "Arquivo Confidencial" do Faustão. Familiares dos colaboradores do banco davam seus depoimentos para uma homenagem que eles receberão na próxima sexta-feira, como surpresa.
Foi muito bacana dirigir o vídeo. Tinha pessoas de todas as idades, todas com ótimo nível social e cultural. Até as crianças me surpreenderam.
Mas o mais interessante foi a maneira com que cada um se expressa. Por exemplo: os mais tímidos não queriam dizer nada, nem mesmo na pré-entrevista que eu fazia com eles, sob a orientação do general manager da empresa (que queria ter certeza de que os depoimentos seriam devidamente emocionantes).
Eles ficavam quase mudos. Ouviam as orientações, tinham uma carinha de medo, e diziam "tá, vou tentar dizer alguma coisa". Ligávamos a câmera antes de dizer que estávamos gravando e... nada. Silêncio, algumas poucas palavras quase sussurradas, balbuciadas. Então, eu incentivava: "O que é que você sente pelo teu pai que você não diz? Que você acha que ele já sabe, e que é óbvio, e você não diz?" Elas diziam: "Ah... Que eu amo ele." Então eu dizia: "Ok então. Gravando. Pode começar quando quiser. Se quiser apenas dizer 'pai, eu te amo, tudo bem."
Então, como que por mágica, os tímidos soltavam o verbo. Falavam, contavam histórias, choravam agradeciam, se desculpavam, faziam de tudo! Só faltou sapatearem! Grandes emoções!!! Quando eu finalmente dizia "Ok, acho que já podemos cortar", já tinha material para praticamente um filme biográfico.
Já os "falantes"... Que decepção! Esses falavam falavam, e falavam quando (pensavam que) a câmera estava desligada. Bastava eu dizer "Ok, então, podemos gravar", e eles travavam completamente! Não conseguiam terminar as frases, riam, se auto-criticavam, se corrigiam!
Acho que, de cada meia hora que falavam com a 'câmera ligada', vou conseguir aproveitar menos de dois minutos com a qualidade 'emocionante' que poderia.
Ainda bem que usei o truque de filmar as pré-entrevistas sem contar pra ninguém!
Interessante!
Deveras interessante!






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terça-feira, abril 1

Yogurt?

O Orkut levou minha brincadeira a sério...
Vejam só...