domingo, abril 29

Ensaio sobre qualquer coisa


Sabem...
Tenho novidades... E tenho coisas a dizer... E tenho muita coisa sem importância que gostaria de escrever aqui...
Mas tenho chegado aqui tão cansada, que deixo a confusão mental escrever o que sai mais fácil...
Tenho até tido sono!!! Quem sabe esteja prestes a aprender a dormir!
Culpa do trabalho!
Mas o trabalho é bom!
Muito melhor do que o ócio, que alimenta os Jardins do Diabo.
Ando também distraída...
Demoro a me concentrar no que estou fazendo. Até para escrever...
Culpa de Lúcifer, e de suas tentações!
Mas isso também é bom!!

Agora, vou deitar embaixo das cobertas, para aproveitar o (cada vez mais raro) frio curitibano. Vou dormir abraçada ao meu gatinho Bonito.
Antes, ainda, vou comer chocolate com 70 por cento de cacau!
Muuuito chocolate!
Pra compensar uma certa espera...
Uma certa ansiedade...
Um certo vício...
Do qual eu certamente não vou falar claramente...


Boa Noite, Lúcifer.
Não me leve a mal.

Boa Noite, amigos!


Escreva pra mim!
luccakosta@luccakosta.com

sábado, abril 28

Escreveu o poeta...

"Foram três noites só... três noites belas
De lua e de verão, no val saudoso...
Que eu pensava existir... sentindo o peito
Sobre teu coração morrer de gozo."


Álvares de Azevedo

quarta-feira, abril 25

Você Tem Uma Mensagem

Lúcifer me ligou hoje, e deixou recado.

Mas não consegui retornar.

Mesmo assim, ele conseguiu.

Expliquei que perdi o trem, e que depois mudei o caminho. Quis pegar um atalho, acabei me perdendo de vez, mas ainda tenho esperança de chegar a tempo, nem que seja pra curtir o finzinho da festa. O melhor champagne sempre é servido no final. Pelo menos, na casa de Lúcifer, onde os amigos ficam até depois da festa.

Só não me tente mais.

Nem me deixe beber muito.

Prometa que vou poder voltar pra casa cedo, mesmo que seja mentira.

Hoje escapei. Amanhã não sei.

Um dia, vou ter que me encarar.

E, na real, eu não sei mentir.

Se eu soubesse, estaria ainda naquela escola na Suíça.

Quero mais.

Preciso de mais.

Vou buscar.

Semana que vem.

Me aguarde.








Escreva pra Lúcifer!


terça-feira, abril 24

Re-leituras, re-visões, re-flexões...

De vez em quando, dou uma clicada nos arquivos deste OG, para rever por onde andava perdida essa minha cabecinha de alma no purgatório.

Um ano atrás eu estava feliz com a notícia da volta de Billy Corgan ao seu lar, a banda Smashing Pumpinks.

E reclamava dos falsos amigos e dos meus pais.

A reflexão sobre amizade me fez aprender algo que tenho em mente até hoje: os verdadeiros amigos realmente se importam com você, e demostram isso sem fingimentos. Sentem orgulho quando você conquista algo, vibram com você.

Faz só um ano que me dei conta disso!

Mas tenho tido uma atenção muito maior nesse assunto. E hoje consigo dar valor a quem merece.

Quanto a meus pais, embora já tenha entendido que não vou mudá-los, parte de mim tenta convencê-los de que não sou o que eles planejaram, e outra parte gostaria de não ter que dividir o peso das cruzes deles comigo.

Acho que isso é normal. Ou não é?

Fato é que os pais da gente deviam ter um prazo de validade. Depois de expirado esse prazo, deviam mudar de planeta. Acredito que os filhos também devessem "expirar" da vida deles. Tudo seriam muito mais fácil assim.

Mas quem sabe a idéia seja justamente essa: não ser fácil.

"Fácil" não me faz crescer. Não me torna forte.



Ah! Um ano atrás eu ainda não tinha o Bonito! Vejam que lindo ele, na foto comigo!




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luccakosta@luccakosta.com

sábado, abril 21

Odisséia...

As últimas semanas tem sido uma verdadeira odisséia. Preparar os shows e ensaiar uma peça, além de todos os outros compromissos, já fez da minha rotina uma correria...
Mas até agora, tudo bem.
Pena que não deu pra ir ver o show do Keane. Tive que ficar aqui, para estar preparada caso rolasse a abertura do show do Evan.
Mas sem passagem de som, não tinha como. E a banda de abertura teve poucos minutos antes do próprio show para fazer isso. Eu não teria tempo, então, nada feito.
De qualquer jeito, o show foi muito legal.
Ao contrário do que eu tinha ouvido falar, Amy Lee tem muita presença de palco, simpatia e humildade.
O show valeu a pena. E ainda me deixaram assistir à passagem de som. Também me deram acesso a um camarote, mas preferi ficar perto do palco. É sempre melhor.
Na penúltima música, "My Immortal", ela errou as notas e se perdeu. Parou de tocar e conduziu o público a cantar com ela, só na voz, até que a banda entrasse. Então, ao voltar a tocar, errou de novo, e não conseguiu evitar de dizer um "Fuck", com uma carinha desapontada. Ao final, se desculpou, dizendo "às vezes todo mundo erra". E ela pode errar, pois o show inteiro foi impecável, e ela sempre repetia que estava muito feliz de estara ali. Provavelmente foi apenas um certo nervosismo, que não atrapalhou em nada o sucesso do show, e não desmerece o excelente trabalho do Evanescence.

~

Em maio estréio aquela peça sobre vampiros. E também o novo show.
Aguardem!


Beijos a todos!











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quarta-feira, abril 18

Expectativas e Vampiros

Hello again, people!

Como eu disse anteriormente, vou encontrar com o pessoal de Curitiba que vai ao show do Evan e curte minha música de qualquer jeito, ok?
Seja porque (ainda não sei se) vou abrir a noite, tocando três músicas, seja porque vou estar na audiência, com todo mundo, curtindo o show.
É uma pena eu não ter essa certeza ainda. Por outro lado, é estimulante.
E, como dizem por aí, meu 'não' sempre esteve garantido.
A possibilidade do 'sim', no entanto, é, pra mim, um grande passo.
A organização do show tem sido muito bacana comigo, e o respeito que têm demonstrado por uma artista local de uma cidade do Sul, desconhecida e independente, significa pra mim algo de muito valor.
Com toda a humildade, digo a vocês que, mesmo que as duas bandas ainda "não confirmadas" que deveriam (ou deverão) abrir o show amanhã, de fato toquem e isso exclua a possibilidade de eu me apresentar (por questões técnicas, já que a passagem de som ficaria precária, ou até inviável), já considero o fato de essa possibilidade ter chegado tão forte até aqui uma grande vitória.
Aos amigos, 'velhos' e novos, agradeço às mensagens de apoio e 'orgulho'. É difícil encontrar sinceridade por aí, e fico mesmo grata por vocês existirem e me encorajarem a continuar investindo na minha música.
Aos inimigos, velhos, novos e constantes, agradeço também. Como sempre, além de me divertirem, vocês me lisonjeiam com suas mensagens negativas e 'torcida contra'. É sinal de que, não apenas existo, mas tenho um significado especial na vida de vocês. Isso é muito melhor do que ser desprezada, deveras!
Quanto aos falsos amigos... [Well... Deixemos dessa conversa, que já está ficando chata... ;)]



Até o final da semana, conto sobre mais sobre esse novo trabalho em teatro. É uma peça sobre vampiros! [Não daqueles que torcem contra ou ficam me zoando anonimamente pela internet, não! Vampiros mesmo, daqueles de livros e filmes.]
É uma peça ótima. Por enquanto, fiquem com o cartaz, ok?

Em breve, mais novidades!

Beijos a todos!


Lucca Kosta


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terça-feira, abril 17

TV paga, MTV, e show do Evan...

Hello, people!

Fico contente de saber que vocês viram meu clipe novo, apesar da divulgação 'praticamente zero' que fiz.
São muitas coisas acontecendo.
Estou ensaiando o novo show em dois formatos (como sempre, um com a banda, outro sem), e isso dá um trabalhão, porque, com os meninos, preciso ter pelo menos alguma coerência nos compassos e nos improvisos, ou seja, a doideira ao vivo tem que ser um pouco 'orquestrada' (hehehe)...


Além disso, tem o show do Evan...
Não posso confirmar nada, porque às vezes essas coisas são confirmadas muito em cima da hora mesmo, ainda mais no caso de uma artista como eu, independente, e que só vai se apresentar em um dos shows...

Então, não pensem que estou fazendo suspense. Estou aguardando as coisas se confirmarem, tanto quanto vocês.
Aliás, nem a banda Luxúria está confirmada. Estava, depois não estava mais, divulga-se que está confirmada, a FNAC (que vende os ingressos) informa que a participação deles foi cancelada.
Uma banda uruguaia chamada Silicon Fly pode tocar na abertura, também.
Tudo ainda é incerto.
Em outras palavras, só o Evanescence está confirmado, hahaha!
Mas, se tudo der certo, estarei lá, com meu pianinho, tocando umas três músicas minhas, com todo amor no coração. Continuem torcendo!

[Mudando de assunto...]

Hoje recebi um telefonema que me fez valer o dia... ;)

Uma pessoa de um canal de TV paga entrou em contato comigo, para pedir cópias dos meus clipes para divulgar em um programa de videoclipes. Foi uma ótima notícia eles me conhecerem e me darem esse espaço.
Muito legal o fato de eles terem sabido de mim pela MTV. A pessoa que falou comigo disse que a MTV passou o contato pra eles, mostrou meus clipes, etc...

Fico grata, mais uma vez, à MTV. Desde que lancei o CD, cada espacinho que a MTV me deu sempre me rendeu muitas coisas boas. Desde o lançamento na Revista, passando pela veiculação dos clipes, e agora, repassando meus clipes a outras emissoras, já que a MTV mesmo não pretende mais direcionar sua programação para a exibição de clipes.



Essas são as novidades do dia.

Er... se bem que nem tudo o que eu disse hoje é novidade... =S



Well, thanks anyway!



A gente se vê no Evanescence, de qualquer jeito, pessoal!

Bjs a todos!







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luccakosta@luccakosta.com

domingo, abril 15

Show do Evanescence nesta quinta!





Ainda é boato...

Mas já está quase confirmado!



.




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quinta-feira, abril 12

Natureza Morta - Estréia Hoje!

Hello, people.

Às vezes acontece de o trabalho e tudo mais me tomarem muito tempo, e eu ficar alguns dias sem dar notícias aqui neste singelo OG. Peço desculpas por ter "sumido" por uns dias.
Como eu havia prometido, hoje vocês já podem assistir ao meu novo videoclipe, "Natureza Morta".
É um vídeo simples. A idéia era não carregar muito nas imagens, já que a letra e a música são densas. Acho que é a letra mais forte do CD todo, então, a mensagem já está passada. Por isso, o vídeo é totalmente despretensioso.
Espero que gostem!



Aguardem outras novidades!!!

Bjks!!!






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quarta-feira, abril 4

Bizarro!! XD [ou "Você Nunca Ouviu Nada Parecido"]

"Lucca Kosta: Você nunca ouviu nada parecido.

Era um dia qualquer de 2006. Fui ao Porão do Rock tomar minha cerveja de fim de tarde. Sempre passava lá no meio da semana depois do trabalho porque eles abrem cedo e uma galera se encontra por ali. Às vezes eu ficava para o show, mas nem sempre. Quarta feira era o dia da Peek-a-Boo, que toca anos 80, The Cure, David Bowie, etc. Era também o dia da galera mais gótica. Eu ficava vendo os telões, rolava Smashing Pumpkins, Depeche Mode, Joy Division, e conversava com um ou dois que sempre estavam por lá. Naquela noite, cheguei tão cedo que vi um povo estranho no palco passando o som. Uma guria meio loira, meio ruiva, tocando música sacra em um teclado Yamaha com som de piano. Fiquei curioso. Nem ia ficar mais, mas resolvi ver a passagem de som. Tinha mais dois caras no palco, um batera e um baixista. O baixista era uma figura. Alto, vestido de preto, coturnão, careca, cara de mau. Fazia uns riffs porrada. Não dava pra entender ele com aquela guria no mesmo palco. O batera também, se empolgava e fazia um som pesado. Ela falava pra ele: “Menos, hein? Olha que vou te comprar um par de vassourinhas”- isso, sim, fazia sentido.
Dei uns passos pra trás, pra chegar junto da mesa de som, e ver se descobria o que estava acontecendo. O pessoal da banda da casa ajudava a equalizar, e foi então que surgiram dois garotos góticos e perguntaram: “Essa aí é a Lucca Kosta?” O cara da banda da casa, que parecia surpreso por alguém conhecer a garota, respondeu que sim. O guri emendou: “Sou fã.”

Aproveitei pra perguntar pro cara da mesa: “Quem é?”, e ele respondeu “Não sei. Vai abrir hoje, mas nunca vi antes.” Dei uma sondada pra ver que som era, ninguém sabia. Acho que só aqueles dois que perguntaram pelo nome dela. Pelo que ela e os dois outros improvisavam ali, na passagem do som, parecia que queriam mesmo fazer suspense. Tocavam Kate Bush, mas de um jeito diferente, meio pesado, menos agudo. Mais lento e grave. Resolvi ficar até a hora do show. Alguma coisa me dizia que ia valer a pena esperar. E valeu.
Quando chegou a hora de começar, o povo ainda estava no ambiente lateral, mais afastado do palco, bebendo e conversando. Só eu e mais uns três estávamos já perto do palco, curiosos pra ver o show começar. Ela estava sozinha, naquele banquinho, dedilhando o teclado, como se fosse a hora da missa. Os caras da banda ainda não se via. Aí, ela começou a tocar. Pensei comigo: “O que é isso? Angie? Será?” E era mesmo. Angie, dos Stones. Tão diferente... Meio chorada, bonita... O povo foi chegando, sem entender. Vinham pelo som, sacar se aquilo era um rádio, ou se tinha mesmo alguém ali cantando. E foram chegando, chegando... E ela ali, suave. Terminou, bati palmas, os outros também. Ela sorriu e começou outra música. Parecia que estava chorando, dava um arrepio. Demorei pra sacar que era Eleanor Rigby, dos Beatles. Aliás, alguém teve que dizer “cara, não acredito”, pra eu entender que ela estava mesmo tocando o que eu achava que ela estava tocando. Ela parecia tão frágil cantando aquilo, como se a música fosse a história de alguém que ela conhece. Juro, dava vontade de consolar a menina. Arrepiava.
Eu sei que parece que eu estava em uma viagem mas juro que não tinha tomado nada além de cerveja. Estava mesmo curtindo, e só aquelas duas músicas já teriam valido a noite. Então, os caras entraram. O baixista carecão e o batera. Aí, a coisa ferveu mesmo. Smashing Pumpkins pra começar. A galera delirou. A essa altura, todo mundo já estava ali, tão curioso quanto eu, tentando entender como uma guria com cara de boa moça podia estar ali fazendo aquele som. Todo mundo curtiu Smashing. Mas foi quando ela tocou Faith No More que ela me conquistou. Imaginem “The Real Thing” tocada no piano, e cantada, não como se fosse um rap, mas como se fosse uma reclamação, uma convulsão, uma mulher suando, gemendo como quem está tendo um pesadelo. Ela martelava aquele teclado, levantava daquele banquinho, parecia que ia pular, marcava o compasso com a bota, chutando o chão com força, jogava a cabeleira pra trás, fazia tanta estripulia, pulsava de corpo e alma junto com a batida da música. Comandava o batera e o baixista só com o olhar. Na hora de amolecer, ela respirava fundo, e parecia que tinha voltado pra missa. A voz acompanhava. Ela era um carrossel, ora nervoso, ora suave feito uma brisa quente.
Na hora da febre, parecia tão empolgada que eu pensava que ia pegar aquele teclado e jogar pra cima, feito Kurt Cobain, só pra destroçar tudo. Depois voltava ao normal, tocava bonitinho, cantava afinadinho, sem gritos nem nada. Ela ia nos hipnotizando, nos guiando para onde queria naquela viagem que, infelizmente, foi curta. Não sei quantas músicas foram, mas, quando estava ficando bom, acabou.
O mais legal era que eu aplaudia, gritava, e, entre uma música e outra, pedia coisas que tinha certeza que ela devia conhecer, pelo repertório que estava tocando. Eu pedi Alice in Chains, Smiths, The Cure, e ela mandou na hora. Dava pra ver que não tinha ensaiado, porque os três só se olhavam, e os músicos iam seguindo ela. Ela tocava, nem que fosse só um trechinho, mas sempre de um jeito muito diferente da versão original. E, entre as músicas, agradecia os aplausos com humildade.
A saideira era pra ser “Sweet Dreams”, do Eurythmics. Se alguém me contasse, eu nem ia querer ouvir, porque já enjoei dessa música faz anos. Mas, como todas as outras, estava muito diferente. Ela repetia uma ou outra frase milhões de vezes, pulava trechos inteiros, deu outra cara pra música. E foi o momento dos solos do batera e do baixista, que moeram! Ela também fez um solo com o teclado e depois, parou tudo e sussurrava e choramingava “Who am I? Who am I? Who am I to disagree-ee-ee-eee...” e voltou pra música, detonando aquele pianinho. Foi uma saideira digna de estrela do rock!
Mas não foi a saideira, porque a galera não ia deixar ela ir embora. Nem eu. A gente fez ela tocar de novo algumas, Smashing Pumpkins e Smiths, aí ela pôde sair, feliz da vida, agradecendo como se não soubesse se a gente ia mesmo gostar dela. Parecia surpresa, feliz, com ar de missão cumprida.
Depois veio a banda da casa, a Peek-a-Boo, que até agradeceu pelo show dela! A vocalista começou dizendo: “Depois da Lucca Kosta, a gente vai ter que botar pra quebrar aqui, pra ficar à altura”. Muito legal isso. Porque, de repente, havia um respeito no ar, e não competição, como normalmente aconteceria entre bandas que não se conhecem. Enquanto eles começavam, fui atrás de falar com ela, ou com alguém da banda dela, pra saber mais alguma coisa, de onde ela veio, se era o primeiro show, quando iria vê-la de novo.
Fiquei sabendo que ia tocar mais vezes por lá, e pedi pra ela me avisar quando, porque eu não queria perder nenhum show. Ainda aproveitei pra ficar pedindo músicas que não ouço faz tempo e que queria ver como ela tocaria. Ela gostou das minhas sugestões, até dizia: “Cara, eu queria ter tocado essa, mas achei que ninguém ia lembrar”. Encorajei a garota, e disse: “Toca mesmo, o que você quiser. Vai ficar massa.”
Ela ganhou um fã naquela noite (mais do que um, com certeza). E digo a quem não conhece: vocês têm que vê-la. Ao vivo!!! O CD, os clipes, tudo isso é legalzinho, mas o show é que é do caralho. Não é a mesma coisa, posso garantir. E sou um cara exigente. Começo a ver essas bandas novas já com vontade de vaiar. E saí de lá impressionado. Pode crer. Você nunca ouviu nada parecido com Lucca Kosta."




~
Bizarro!! Bizarro!! Altamente bizarro!!
Nem sei por onde começar...
Definitivamente, é o caos! Não existe marasmo na minha vidinha! Adoro essas emoções!
Se bem que, tomo uns sustos e tanto...
Ontem foi a mamma, assaltada, tudo aquilo que você quer morrer sem ter que ver sua mãe passar.
Hoje foi meu irmão, assaltado. Nem parece a mesma cidade onde eu nasci! O que está acontecendo? Quanta violência! Em um bairro sossegado, de dia... Estou bem atordoada com isso. Acho que só fico tranqüila porque a gente se une, os irmãos, nessas horas, e consegue resolver tudo.
Mas é bizarro...
Aí, antes que eu possa reclamar, vem uma boa notícia...
Parece que Deus me manda o trash e o prêmio tudo no mesmo malote. Pra eu não ter tempo e me lamentar.
Porque hoje, depois de assistir a um filme bobo pra espairecer ("O Número 23", um desperdício do talento de Jim Carrey), a mamma me liga pra contar do assalto do meu irmão.
Aí, converso com ela, tento ligar pra ele, fico atordoada, impressionada, vou conectando aqui pra ver se chegou alguma confirmação sobre o show do Evanescence, e, de repente, um e-mail daqueles que sei que vou ter que ler com atenção. Um daqueles que começa com "não sei se você lembra de mim, eu fui num show seu", e eu lembro da pessoa na hora, e fico tão feliz de ELE não ter me esquecido a essa altura.
Eu lembrava dele, sim, porque ele foi muito bacana comigo, aplaudia muito, e, no final, veio conversar.
Pois bem, a pessoa é o Zé Luiz, um cara muito gente fina, apesar da cara de mau, cheio de tatoos e piercings, barbicha e etc (obs: em geral, esses são os mais gente boa mesmo).
Ele me disse tanta coisa no dia do meu show, que eu perguntei se podia escrever aquilo no blog. ^^
Sim, sou cara-de-pau, às vezes. Mas acabei não escrevendo nada. Então, ele mesmo escreveu, e pediu pra eu publicar aqui. É claro que eu vou publicar!! Esse e-mail é melhor do que uma caixa inteira de brownies!

Também lembrava dos dois garotos, que acabei conhecendo pessoalmente naquela noite, os dois góticos. Fiquei tão feliz de saber que já tinha DOIS fãs! Um deles me contou que conheceu meu trabalho quando morava no Japão, pela internet. Tudo isso é muito bacana. Bizarro (!!!!), mas incrivelmente bacana.

Bizarro, não é mesmo?
Agradeço outra vez. Sempre! Por tudo!
Vocês fazem tudo valer a pena, garotos!
Amo vocês!

Lucca Kosta



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terça-feira, abril 3

Um Susto e Dois Agradecimentos

O susto foi na mamma, que foi assaltada com arma na cara duas vezes em menos de um ano. A mais recente foi agora há pouco. Levaram carro, e muitas coisas, mas, ainda bem que não levaram a mamma, porque este Brasil está ficando cada vez mais impossivelmente violento, até mesmo a minha outrora pacata Curitiba.
Então, o primeiro agradecimento é a Deus, por ter protegido a integridade física da mamma.
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O outro agradecimento é sobre uma coisa muito legal (ufa, boa notícia, pra compensar).
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Como eu já contei aqui, muitos sites me dão uma força, divulgam meu trabalho, sem cobrar 'jabá', e sem frescuras. A maior parte deles eu nem mesmo conhecia antes, e fui conhecer por causa de algum retorno que recebi graças ao espaço que me deram.

Então, hoje, mais uma vez, quero agradecer ao site cifraclub, e ao Portal Terra.

Descobri que um link do meu vídeo da canção "Enjoy the Silence" está disponibilizado no site deles junto com inúmeras interpretações da mesma canção pela banda gótica italiana "Lacuna Coil", e também com versões das bandas "Unspoken" e "Download 06".

Ao todo, são DEZOITO versões da canção clássica do Depeche Mode, e a minha está entre elas.

Talvez por isso o vídeo tenha sido muito acessado recentemente, e já me foi pedido para que disponibilize a canção no formato mp3 para download, o que farei muito em breve.

**Por falar nisso, sempre que me pedem arquivos dessas versões, eu envio a quem pediu. [Se bem que, a maioria das versões de músicas em inglês são pedidas por gente de fora do Brasil (o que não deixa de me lisonjear^^).] Por isso, quem quiser alguma gravação, é só me escrever, ok?

Por enquanto, agradeço ao site, aos interessados, e a vocês, meu amigos!
Beijos a todos!
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[Evanescence, lá vamos nós! =D ]


Link Cifraclub

segunda-feira, abril 2

Clipe novo e Open Act (se o boato vingar)!

Como vocês já devem ter percebido, estou fazendo o possível para transformar em verdade o boato de que vou abrir o show do Evanescence em Curitiba no dia 19 de abril.

Enquanto isso não se confirma, quero avisá-los em primeira mão que meu terceiro videoclipe, "Natureza Morta", será lançado e já poderá ser assistido pela internet no dia 12 de abril, ou seja, uma semana antes do show.

Obrigada a todos vocês pela força, por lerem meus OGs, por me mandarem mensagens de incentivo, e por publicarem coisas na internet para ajudar a divulgar meu trabalho.

Sem vocês, tudo seria bem mais difícil.

Beijos a todos!

Lucca Kosta



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