sexta-feira, dezembro 30

São Paulo da garoa

Eis que São Pedro me ajudou a enfrentar o tempo em São Paulo [=D]
Metade do caminho, Lucca buzinando “ai meus sais, lá vou eu pra São Paulo, enfrentar calor, sol, baixa umidade relativa do ar [affff como sou mala =S]... E eis que minutos antes de chegar, surge um temporal! Um quase-dilúvio [:o]... E o tempo está fresco!! Telefonei para minha amiga Carol, que ficou em Curitiba, e perguntei como está o tempo na minha cidade, ela disse : “abriu um sol maravilhoso, está quente! Não sei para onde foram o vento e a chuva”. Eu sei!! Hahahahaha!!! Eu trouxe comigo para São Paulo!! Estou bem este ano. Longe do frio de Curitiba (onde não está frio, no entanto), longe da Europa, onde as nevascas atrapalhariam minha vida (como sou chic hehehe), e, quem diria, um dia, sem reclamar, enjoying and having fun in... São Paulo!!!!



Amo os waffles do Franz Café (com calda de morango, sil’ vous
plait
). E, repita comigo “waffle” (pronuncie corretamente ‘uá-fol’, nada de caipirismos, ‘ueirfer’ é errado, não me irrite que eu sou fresca =P).
Mais um fato curioso. Não há carros em São Paulo! Foram todos para o litoral! TODOS! Sim, porque, juro que se eu deitar no meio da Avenida Sumaré agora para tirar um cochilo, pode me acordar daqui a meia hora, sem ficar me vigiando. Bizaaarrroooo!!!!

Luz da MTV acesa na portaria. Quem está lá? Carla Lamarca (caloura ralando), o tio da portaria, e até a padaria fechou!

Muita gente para visitar, todos paulistanos. Os curitibanos que moram em São Paulo estão em Curitiba desde o Natal [=SSS Sim, trocamos de destino]... Não vou rever meus patrícios! Não agora...

Convites para “baladas góticas”... Hmm... sei não... se eu fosse baladeira, provavelmente não seria chamada de gótica, hehehe...

2006 chegando. Demorando... Vai demorar um segundo a mais... É isso.
Bom 2006 pra você! Obrigada por ler meu “og”!!







“I wish for this night-time to last for a lifetime...”




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quinta-feira, dezembro 22

New Year's Resolutions


* * * Agradecimentos2005 - Adendo * * *

Agradeço imensamente à Claro Demohits pelo toque polifônico da minha canção [“Quero um Anjo"]!!

Quase deixo passar em branco!! [= o]

~ * ~* ~* ~

Preciso escrever minha lista de resoluções de Ano Novo. Sem uma listinha dessas eu geralmente não realizo naaaada. Incrível como um pedaço de papel dentro da agenda me motiva a trabalhar! Uma lista de coisas que pretendo realizar durante um ano, algumas fáceis, que ainda não realizei por preguiça, outras difíceis [difíceis, sim, não impossíveis ;D] porque eu gosto de realizar coisas difíceis.

Ano que vem teremos os shows, começando por Santa Catarina, Paraná e, em seguida, São Paulo. Pretendo ir a outras cidades, vou ter que colocar na listinha [hehehe]...

Teremos a peça “Conversa em Avalon” (vai ser o bicho, aguardem). Teremos outras coisas bacanas. Ainda não fiz a listinha, maaassss vocês vão saber de tudo!

Agora, fazer as malas e enfrentar São Paulo (a cidade, claro, o Santo não, porque eu sou cristã).

Será que Papai Noel ainda está recebendo cartinhas? Vou sugerir a ele que venha morar em Curitiba, onde as pessoas passam o Natal de casaco. Não que o sol ainda não tenha aparecido, mas, ele não gosta de ficar por aqui mais de três dias.

Boas Festas!


"Even Flow, thoughts arrive like butterflies."



~

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quinta-feira, dezembro 15

Obrigada!!!

[Introdução assas desnecessária]

{3 horas da manhã passadas, e eu aqui, escrevendo no og... Não adianta. Passo o dia todo com sono e a noite toda desperta [=S]. Daqui a 16 horas estarei no espetáculo de ballet da TrirA, e, para dançar, pretendo estar bem acordada [=D]. Já que a madrugada custa a passar, e só terei sono daqui a uma ou duas horas, resolvi escrever essa pequena lista de agradecimentos.}


O ano de 2005 foi muito importante na minha carreira, e, sem dúvida, cada uma das pequenas grandes realizações contaram com as pessoas que faço questão de citar aqui.

1) Luciano e Caius Marcelus, pela arte da capa do CD e design do website. Trabalho irretocável.
2) Revista MTV, Daniel Vaughan e equipe, pela divulgação.
3) Evandro Adauto e gravadora JT Records.
4) João Luiz Roccha, divulgação, amizade, conversas às 2 am, desabafos e "etc".
5) à todos na MTV, especialmente Pablo Marques.
6) Xande, Regina, Carol Chiele (amizade, amor, carinho, trabalho, luz, câmera, ação, divulgação, lanchinho, café, massagem, broncas, por agüentarem os chiliques e o pessimismo, por acordarem com as galinhas e perderem suas horas de descanso por minha causa, por serem otimistas, "etc").
7) Jay Vaquer e B.C. (if you read this, Billy, thanks!), por encontrarem tempo pra me dar atenção ainda que de vez em quando, e ainda que de madrugada [no problem at all!!], e por manterem seus ogs devidamente atualizados [=P]. Coisa de fã.
8) Hany e Sharon Morgenstern, Dr. João Vieira e equipe, Luciana, por que se ainda estou dançando de vez em quando (no bom sentido, hahaha), é graças a vocês!
9) Cesar Almeida e Ana Aranha (Revista Época), porque Revista Época é Revista Época [!!!!!!] Comprei todas as que encontrei na banca! huahuahua
10) Amigos e amigas da música, do teatro e do ballet, da faculdade (af, sim, eu fiz), yokurt, msn (que é doido e cada vez mais raro), por tudo!
11) A você, que lê meus ogs, comenta (no fotolog =D), escreve, manda e-"meio", scrap, entra na comunidade do yokurt e agita [^^] e levanta meu astral. Especialmente Mariana "Red" e Bernardo de Gregório! Feliz Hanuka, Be!
12) Carlito "Stage Right Talent Agency California" (if you read this, thanks!)
13) DJ Shindo e site Opus Nocturne, pela divulgação.
14) Uol, buscaMP3 e democlub, pela divulgação.
15) Diego, da Revolução TV, pelo trabalho e pela energia positiva!

Ainda... Agradeço a você, que me zoa, que torce o nariz pra mim, que me subestima, que me passa rasteiras, porque talvez minha vida e meu trabalho tivessem 2 ou 3 por cento menos de graça se ninguém fizesse uma careta de vez em quando!

Espero não ter deixado ninguém de fora. Muito obrigada por tudo! De coração!

That's all for now, folks.

Ainda devo atualizar o og mas, se a correria e as viagens de fim de ano não deixarem...

Feliz Natal a todos, Feliz Hanuka, Boas Festas!
Sinceramente.

Lucca Kosta





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segunda-feira, dezembro 12

La Muerte (parte 2)

Hoje fui cumprimentar uma pessoa do Yokurt pelo seu aniversário de recebi uma resposta assim: “Não gosto de fazer aniversário. Estou me aproximando da morte.”

Isso me lembrou o meu próprio aniversário de 18 anos, quando um amigo perguntou, enquanto me cumprimentava: “Como é se sentir mais próxima da morte?” Respondi a ele o mesmo que disse à amiga do Yokurt:

“Fazer aniversário não aproxima ninguém da morte. A morte anda ao nosso lado todos os dias. Um dia, ela nos abraça. Não depende de quantos anos você tem, nem de você estar pronto pra ir.”

Fazer aniversário não quer dizer nada demais. Minha irmã acredita que o aniversário é um dia em que nosso anjo da guarda fica o tempo todo ao nosso lado, e que, portanto, devemos “abusar” dele [=P] e pedir tudo o que desejamos.

Ontem liguei a TV na hora em que acordei e estava passando um seriado, o rapaz falou para a moça “Nós estamos mais velhos, mais experientes...” E ela retrucou: “Eu só estou mais experiente”... É isso! Nem mais velhos ficamos. Ficamos mais experientes. Envelhecer é questão de escolha. Morrer pode ser obra do acaso, se você não acreditar em Deus. Enfim... Temos mais medo de envelhecer ou de morrer? De quê você tem medo?




“We’ll meet again when both our cars collide!”




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sexta-feira, dezembro 9

Demônios no vidrinho

Consegui assistir ao filme! Agora estou em busca do livro, que, sim, existe!! A história real, da garota alemã em que o filme se baseou é muuuito mais longa e cheia de detalhes. São dois padres, uma família de devotos católicos, muitas culpas, abalos emocionais. O próprio julgamento, que teve mais réus, os exorcismos, que perduraram por quase um ano, tudo é muito mais intenso na história real.
E a questão fundamental, única razão do filme, é: ciência ou religião?
Sinceramente... Cada um que busque o que acredita. O amigo que veio assistir comigo disse: “Não deviam ter suspendido a medicação dela” e eu respondi: “Deviam, sim! Ela não estava doente, eram demônios”.

Seja como for, minhas noites insones (já que meu último vidrinho tarja-preta continua intacto) serão distraidamente atravessadas com um terço na mão, e uma Bíblia na cabeceira. Às três da manhã [ :o ... buuuu], sem anti-depressivos nem anti-convulsivos (agora mais do que nunca), que Deus me proteja dos meus demônios.

Estava lendo a coluna de um jornal, escrita pelo meu amigo Julian. Ele foi internado por engano em um hospital psiquiátrico. Deveras! Só não ficou muito tempo porque “sacou” rapidinho que o negócio era concordar com quem o mantinha ali, e ficar tranqüilo, esperando a alta. Sem discutir, sem espernear “mas eu não sou louco!”, quietinho. Foi parar lá por causa de um remedinho desses, affffff...

Se depender do Dr. A.M.F., vou tomar remedinhos a vida toda. Posso morrer hoje, amanhã, mas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, minha expectativa de vida é de mais uns 60, 70 anos. Haja remedinho!! Então, doutor, com o devido respeito, estou conscientemente desobedecendo. Segundo um padre que conheci (não, não é aquele do outro post), certos demônios são expulsos definitivamente pela fé e pelo equilíbrio emocional conquistado sem remedinhos. Fico com a opinião dele. Já passei por lugares onde nós, doidos de carteirinha, somos tratados como plantinhas. Na minha humilde opinião, alguns demônios precisam mesmo ser sedados, e é difícil, quiçá impossível, vencê-los. Mas muitos demônios são mais fracos do que imaginamos, e exorcizá-los pode ser a saída.

Recomendo o filme. Mais ainda o livro, se bem que, ainda não li [=P].



“Keep on dreaming, boy, ‘cause when you stop dreaming you start to die”…








~

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quarta-feira, novembro 23

Hauuuuuunnnn....

Esta tarde eu estive em uma sala de um colégio de freiras, o mesmo onde estudei no século passado [=P], com uma professora de piano. Sentada ao piano, a aluna, uma garotinha de 8 anos. A professora mostrava a ela a caixa de ressonância do piano. Um truque para sentir a vibração das cordas é segurar uma tríade maior com a mão esquerda e dedilhar com força as notas do mesmo acorde com a mão direita. Você sente as cordas vibrando, como se fossem fantasmas fazendo “haaauuuunnnnnnn”... Mas a garotinha estava frustrada porque não conseguia ouvir os “fantasmas” da caixa de ressonância [conhecidos no mundo adulto como “harmônicos”]. As crianças que estavam do lado de fora da sala, na hora do recreio, falavam alto, riam, e o barulho delas atrapalhava a garotinha. A professora, então, foi até a porta [pensei até que ela fosse brigar com as crianças], e disse: “Se vocês ouvirem um fantasma, não se assustem. É uma garotinha que está aqui, tocando piano”.
Imediatamente as crianças se calaram e fizeram carinha meio de susto, meio de curiosidade. Começaram a perguntar “o quê?Fantasma?!” A professora, então, disse “Sim, são os fantasmas que estão dentro do piano. Se vocês quiserem ouvir, eu deixo esta porta aberta. Mas vocês precisam ficar bem quietinhos, senão, não vão conseguir escutar!” Elas começaram a se amontoar na porta, olhando para a garotinha, olhos arregalados, tentando escutar o “fantasma”. Outras crianças que iam chegando, curiosas, perguntavam o que estava acontecendo, e seus amiguinhos diziam “Shhhhhhh!!!! Fica quieto, tem um fantasminha no piano!”
Então, a garotinha tocou os harmônicos e o fantasma fez “haaauuuuunnnnn”. As crianças sorriam com os olhos arregalados. Tão bonitinho. Logo depois disso, o sinal tocou para elas voltarem para suas salas. Que fofo. Ganhei o dia com aquelas carinhas.


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quinta-feira, novembro 17

Rosilene di Paula, hit me baby one more time!


Estava aqui fuçando as fotos de “A Autoridade do Desejo”, peça na qual trabalhei no Festival de Teatro de Curitiba este ano. Ser protagonista é o máximo. Todo mundo olha pra você, quer saber seu nome, presta atenção em tudo o que você faz no palco. E nessa peça eu fiz tudo o que tinha direito: cantei, xinguei, esperneei, vestida, nua, semi-nua... Quem diria, eu, tão católica... Mas a Rosilene, minha personagem, é antológica. Uma menina vinda do interior do Paraná para realizar o sonho de ser cantora em Curitiba. Como tantas outras, acabou encontrando a marginalidade. Acabou sendo encontrada pela tragédia. Mas era bacana. O final era triste, eu morria assassinada quando estava cantando, no palco, à la Selena. E, no Festival, o César Almeida [diretor] foi muito generoso comigo, pediu pra eu cantar uma música minha ao invés da pop-brega-anos-70 que eu cantava na temporada anterior. A história era ótima, as pessoas riam, choravam, era emocionante. A peça foi polêmica, falou sobre homossexuais, sobre transexuais, sobre pessoas jovens sobrevivendo amargamente nas ruas de uma Curitiba nada “cartão-postal”.
E eu apanhava. E como apanhava. Mais do que a Rosilene. Porque na cena em que Rosilene é espancada por outro personagem, o ator me batia meeeeesmo, sem dó. Falei 2.500 vezes pra ele, com toda a paciência “colega, querido, não me bata. Nós somos atores, temos que ser profissionais. Prometo que se você só fingir direitinho que está me batendo, eu grito feito louca, e ninguém vai duvidar da sua atuação”. Mas não tinha jeito. E, ao final da cena eu o derrubava no chão e, com minha poderosa bota de salto agulha, chutava o coitado em todo lugar que dói. Mas EU NÃO CHUTAVA de verdade. Se bem que todo mundo me dizia “ah, no teu lugar eu ia bater taaanto!!”
No final da temporada, já cheia de hematomas e desistindo da boa educação, resolvi seguir os conselhos que todos me davam. Na hora da revanche, fechei os olhos e chutei, sem dó. Mas não fiz gol. Só acertei a canela do coitado, huahuahua... Se bem que ele ficou tão verde de ódio, que parecia o Incrível Hulk! Ele arregalou os olhos, e, espumando, esboçou reagir [isso NÃO estava no roteiro], mas meu instinto de auto-preservação estava trabalhando naquele momento. Ele veio, e levou chute de novo. Na canela. Sorte dele. Don't mess with me!



“Tudo vai mal... Tudo... Tudo é igual, não me iludo e, contudo...”



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quinta-feira, novembro 10

[zumbi insone sussurrando o que não deve]...

Outro dia vi o Fê do Capital Inicial falando que gostava de White Stripes porque a música deles é “punk rock”... aí fiz uma cara assim...

?! :S ?! :o ...


Tio Fê, longe de mim dar bronca em você, já que vivo dando meus foras com essas... digamos... “nomenclaturas”. Mas Jack White não é punk, não! Ele é mais, assim, um “novo caipira”, um “neo regional” [haha], ou quem sabe um “new country”... Porque ele é um caipira autêntico e assumido, pelo menos enquanto cantar com aquele sotaque de “Jambalaya-ow a crawfish pie-aow and a fillet gumbo-ow”...





Mas é bacana você chamar ele de punk, acho que ele iria gostar [hihihi]...

~~~

Uma vez no Yokurt um americano me adicionou e começou com um papo de scraps mala [daqueles com 15.854 caracteres, que você leva dias pra ler] dizendo que amava o Brasil e querendo me ensinar sobre cultura brasileira, diferenças sociais nos países do terceiro mundo e não entendendo COMO eu não gostava de samba...
Porque, para ele, tudo que é cantado em português ou é samba ou gostaria de ser. Tudo bem, eu dou um desconto, ele é americano, e eu sou uma mulher brasileira, e “mulher brasileira” é um rótulo muito familiar para ele!


Porquê eu ficaria brava? Afinal, Jack White também é punk! [^^]

E viva o neo-country-punk-rock!!



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quarta-feira, novembro 9

É hoje! Meu clip na MTV!!



É hoje!! Central MTV às 13:49!!

“Eu Vou” na MTV!!!





**********Adivinha quem não dormiu esta noite?

Huahuahua... Aqui estou, tentaaaando dormir... Nem sei como, se estou na frente do PC [:S] Pra quê dormir hoje, afinal? Hoje só quero assitir à MTV!!!! Quero agradecer a você, que está lendo isto aqui, por estar lendo, por estar em sintonia comigo! Assista ao meu clip, hein? Não vá perder! Hahaha... Nunca fui tão mala quanto agora... er... quer dizer... “acho” que nunca fui tão mala... Talvez eu seja muito mala o tempo todo!

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domingo, novembro 6

MTV! Faltam 3 dias!!!


MTV… Faltam 3 dias!!!

Entrando na água...
Vocês já conhecem a letra da minha música, né?
Espero que sim... :S

“...entrei na água, afundei...”

O que eu faço pra dormir?
Socorro!! Eu não durmo!!
Eu nunca dormi!!
Mas hoje eu estou muito cansada... Eu queria dormir... Suco de maracujá não adianta. Chá de ervas não adianta. Até o colchão eu troquei, mas não adianta, só funcionou por uma semana... Nem clonazepam adianta... O médico já aumentou a dose três vezes, já misturou com digestivo, com anti-depressivo... Não adianta... Será que o ditado vale pra mim [“I'll sleep when I am dead”]?
Andei lendo umas coisas sobre uma teoria da conspiração. Dizia assim, que a gente, que toma esses tarja-preta, que a gente é manipulado por um tipo de matrix, que somos jovens inocentes transformados em pequenos zumbis, que nossa personalidade é dividida em compartimentos que recebem comandos dessa matrix... Fiquei me imaginando assim, como um Resident Evil, como um monstrinho sem alma...
Por via das dúvidas, larguei a tarja-preta. O médico vai brigar, mas quando a gente não dorme [a culpa também é dele, esse remédio só faz me deixar lerda] a gente fica impressionado depois que assiste Resident Evil e lê David Ick e suas teorias da conspiração.

Aliás, me recomendaram assistir “Jogos Mortais”... Será que aí eu perco o sono de vez?
Fui à casa de uma amiga, assistimos "O Chamado 2". Na hora que a Samara escala o poço atrás da Rachel eu gritava “vai, Samara, vai! Pega ela, Samara!!” huahuahua






“What's the worst thing I can say?”




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quarta-feira, novembro 2

MTV! Faltam 7 dias!


MTV… Faltam 7 dias!!!

[Contagem Regressiva]

Lá estávamos eu e minha equipe, Alexandre e Regina, fazendo o impossível... Dirigindo um carro com os equipamentos, chegando ao litoral às 22 horas e ainda saindo para procurar a praia perfeita. Percorremos, a pé, três praias, escolhemos os melhores pontos e fomos dormir por volta da 01 da manhã. Poucas horas de sono. Acordei às 4, comecei a fazer a maquiagem, acordei os outros, tomamos café e fomos para o trabalho. Durante a madrugada, alguém “trancou” a passagem do nosso carro, e tivemos que fazer algum barulho e uma complicada manobra para conseguirmos sair. Chegamos à primeira praia antes das 5. já havia pescadores e até mesmo algumas pessoas caminhando pela beira do mar. Eram poucos, ainda. Procuramos não fazer muito barulho, precisávamos gravar algumas cenas com a música tocando ao fundo, mas começamos pelas que dispensavam o som. Vento, frio, brisa do mar, eu de camisola, entrando na água... O trabalho foi até o sol acabar. E o mais difícil era manter meus olhos abertos com o sol forte que se abriu perto do meio dia. Mas foi quando captamos as imagens mais bonitas... Meu rosto ainda tem algumas sardas daqueles dois dias... E o clip, finalmente, vai estrear!


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segunda-feira, outubro 31

Nós, gatos, já nascemos nobres ;)


Estava aqui mexendo nas fotos e encontrei esta. Um dos poucos registros que fiz do musical “Gatos”, do qual fiz parte no corpo de ballet este ano. Quando um trabalho não me deixa satisfeita, não guardo muitos registros. Conheci gente bacana entre os atores, inclusive duas atrizes-mirim muito queridas. Mas o trabalho, em si, foi só prejuízo. Pensei que pudesse dançar direito com um joelho recém operado e outro por operar, conversei com o diretor, com a coreógrafa, parecia que estávamos nos entendendo... Mas não estávamos. A peça foi um grande desgaste físico, meus joelhos se arrependem até agora... :( Que o diga minha fisioterapeuta! Pelo menos ninguém reparou em nada. Na hora do esforço, eu respirava fundo e pensava comigo: “coragem, ninguém tem nada com seus problemas”, e fazia de conta que não existiam joelhos. Ao final, me sentia com 150 anos de idade.
Foi em maio. Meu CD estava gravado, o clip da primeira faixa estava na ilha de edição, havia um tempo de stand by, e, quando um colega da peça “A Autoridade do Desejo” me chamou para dançar em “Gatos”, achei que seria bacana trabalhar ao invés de ficar em casa esperando o tempo passar... Engano... Ao menos a experiência me amadureceu como pessoa, e teve as pessoas bacanas que já mencionei, reencontrei o Marcelino de Mirandha, que fez esse make-up... A peça não foi um sucesso. E, neste exato momento, o tempo que eu esperava passar passou. Daqui a pouco mais de uma semana, o clip estréia na MTV... Como diria meu saudoso Shanon Hoon...






...“keep on dreaming, boy, ‘cause when you stop dreaming you start to die!”




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sexta-feira, outubro 28

Jogaram minha mãe na maloca...

*******************
Minha mãe “desapareceu” num fim de semana recente. Culpa minha, em meio a tanto trabalho, tanta correria, não arranjei um tempinho nem mesmo para telefonar para ela. Então ela encontrou uma “amiga”, digamos... peculiar. Alguém muito diferente da minha mãe, que não tem aquele fino trato, raro e até meio besta – dependendo do ponto de vista. A amiga estava acompanhada do respectivo namorado, um músico de bar – com todo o respeito a essa classe de músicos, que dão um duro danado – e saíram juntos para se divertir. Minha mãe, tentando não ser um peixe fora d’água, travestiu-se, com a ajuda da “amiga”, em uma figura adolescente, de jeans e camiseta, tênis (acho que ela mesma nunca teve um par de tênis) e... boné! Minha mãe, de boné! :S
Quando veio me contar sobre o fim de semana, parecia ter se divertido. Não achei ruim até ela começar a entrar em detalhes. Os lugares onde tinha ido, a maneira como se comportou. O “namorado” da “amiga” deu a ela uma aula básica sobre trejeitos que ele considera “descolados”. Minha mãe tentou reproduzí-los para mim, mas, em plena quarta-feira, três dias após o término do fim de semana, ela já havia perdido toda a prática. Ela fazia um gestual que lembrava alguma tribo primitiva, jogava as mãos na minha direção resmungando alguma gíria parecida com “eehhh, locoooo!!!”... Minha mãe...
Estranhei tanto que mal conseguia disfarçar... Ela disse, quase magoada... “Luccaaa.. não me olhe assim... eu me diverti...” ao que respondi: “Tudo bem, a mãe é você, eu sou a filha” e ela riu, aliviada. Mas me fez pensar... sobre o que ela me dizia quando eu era criança “cuidado com as más companhias”... será que ela tinha razão? Ou será que houve uma inversão de papéis e ela quer ser aprovada por um grupo de pessoas que não deveriam, necessariamente, servir de referência, segundo o MEU ponto de vista? Perguntei, ainda, “mãe, as pessoas não acharam estranho você se comportar assim, vestir essas roupas, mascar chiclete...” Ela respondeu, desapontada: “Sim... as pessoas pareciam assustadas comigo.”
Mamma... Você me colocou nas aulas de piano, me mandou para o colégio de freiras... se eu aparecesse em casa depois de um fim de semana com chiclete na boca falando “eeehhhh, locooo!!” você me deixaria de castigo, lendo “O Pequeno Príncipe” em francês, e em voz alta. Mas você é minha mãe. Não é meu papel situá-la em algum contexto... Se bem que agora entendi a frase...
"A gente sai da Suíça, mas a Suíça não sai da gente..."

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terça-feira, outubro 25

Music and life...

Hoje foi um dia de sair de casa cedo, fazer fisioterapia, ir à aula de ballet, voltar pra casa com preguiça de cozinhar, então fazer pipoca e assistir à MTV. Ainda agora estava prestando atenção no que dizia Negra Li, e me perguntando a razão de gostar dela mesmo não sendo nem um pouco fã do tipo de música que ela faz, nem tendo muito em comum com ela...
Gosto da Negra Li. Gosto de ver que ela é espontânea, sincera, e tem a mente aberta. Simpatizo com a humildade de alguém quando tantos artistas se dizem humildes enquanto cospem arrogância para todo lado. Negra Li está conhecendo a historia dos músicos de jazz, aprendendo sobre eles, e ficou impressionada com a dedicação que eles tinham à música. Ousou dizer uma verdade: não temos músicos assim no Brasil, que merecem tanto o sucesso, que sacrificavam até o sono, a saúde, para estudar música, para serem - de fato - bons. Tomara que ela faça bastante sucesso.
Pena que a gravadora não saiba o que fazer com ela. Não sabe se transforma todo esse potencial em uma cópia brasileira de Beyoncé, se ousa apostar no rap, se investiga melhor a linda força que essa mulher tem na voz, se investe as fichas na segurança da MPB (tomara que não façam isso com ela, tudo o que o Brasil não precisa agora é de mais uma cantora de MPB)...
Negra Li é real. Suas palavras dizem tudo: “Acredito em música de verdade”. Música de verdade, músicos de verdade... Como fazem falta. Ela tem personalidade para ser mais do que tem tido oportunidade, essa coisa de 'dupla' (?) pra gravar CD é uma atitude medrosa e mesquinha da gravadora. Ela é de verdade. Mostra quem é, não usa nenhuma máscara, adora Lauryn Hill, e, de que influência mais poderia precisar?
Gostei de assistir à MTV hoje, estavam lá alguns VJs que considero inteligentes, Penélope, Sarah, e meu conterrâneo Rafa.
Comentaram o referendo... Concordo com a Sarah. Foi irresponsabilidade um referendo feito assim, às pressas, sem o fundamental debate e o devido tempo para a reflexão. Sem debate não há reflexão, não há amadurecimento de idéias, não há como mudar nada. Tanto trabalho, pessoas entregando armas na recente campanha ao desarmamento, e a consulta popular termina em gol contra, com pessoas confusas e com medo. Vi gente inteligente defendendo seu ponto de vista com os argumentos mais infantis: “se o bandido pode eu também posso.”
Discussão (prematuramente) encerrada.

C’est l avie.


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segunda-feira, outubro 17

It takes 10 years or so...


“Leva-se dez anos para que algo aconteça da noite para o dia”...

Tivesse eu escrito esta frase da primeira vez que a ouvi... Dez anos... Parece muito tempo... Talvez tivesse desanimado. Toda vez que pensava em um número de anos que se passariam até que eu chegasse a um ponto, parecia muito tempo. Um ano parecia muito tempo... Como é irreal o tempo... Só existe se acreditarmos nele... Tivesse eu escrito aquela frase... Provavelmente teria esperado o tempo passar. E ele teria passado, e eu não teria feito nada. Então, ignorei a frase e me pus ao trabalho. Mais de dez anos se passaram, e nada acontece da noite para o dia. Tão claro... era isso que a frase significava!

"So long and good night."

Escreva pra mim!


***


Me and a gun...

Tenho passado muito tempo sentada nos últimos dias. Internet, piano, internet, piano, internet, piano, internet, piano... soa divertido, mas tem sido só trabalho. Nos momento de pausa nas atividades... Tv, noticiários, noticiários, violência, filmes, violência, violência, referendo sobre o desarmamento... A qualquer hora do dia, ainda que por trinta segundos, alguém tenta me convencer: guarde o detergente no lugar certo e ele não matará você. Não beba detergente. Tome seus remédios conforme a prescrição e eles não matarão você. Guarde-os bem e as crianças não correrão riscos. Guarde bem suas facas. Só utilize as facas de cozinha na cozinha, para preparar o almoço. As facas de cozinha não matarão você se você não se cortar. Talvez não matem você nem mesmo se você se cortar. Mas podem matar seu vizinho. Não esfaqueie seu vizinho.
Então reflito... Não compro detergente para beber... não tomo mais remédios do que os que me são prescritos por um médico... não uso facas... Afinal, para quê fabricam os detergentes? Para que eu beba?
Não uso armas de fogo para lavar a louça. Não uso armas de fogo para a dor de cabeça. Não uso armas de fogo para fazer uma salada de frutas.
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Não quero convencer ninguém de nada. Mas me pergunto... onde estão as pessoas que querem tanto ter direitos? Direitos existem para que sejam exercidos. Porquê as pessoas que defendem tanto o direito não dizem “quero ter uma arma”. Só vejo pessoas dizendo “não gosto de armas, mas quero ter o direito de tê-las”... Será que elas realmente não gostam de armas?
Eu não gosto de detergente, mas quero o direito de tê-lo. Preciso lavar a louça. Eu não gosto de remédios, mas lesei um joelho por causa do ballet. São quatro cápsulas ao dia. Quando o tratamento terminar, a caixinha vai para o lixo. Quase não como carne, mas uso facas na cozinha. Elas ficam na gaveta.
Tenho poucas certezas na vida. Uma delas é a de que jamais pegarei em uma arma.
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É com tristeza que vejo decisões tomadas a partir de reflexões distorcidas.


"So long and good night."
Escreva pra mim!