
12 de junho, "Dia dos Namorados", véspera do Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro...
Whatever.
Na minha modesta opinião, seria mais interessante se fosse como o Valentine's Day...
Ou algo ainda mais... digamos... "genérico".
Tanta gente importante, que nos faz sentir bem, que poderia ganhar um presentinho como símbolo de amor... Não necessariamente amor de namorados... Talvez amor de amigos... de amantes... de parceiros...
Talvez algo menos comprometedor.
Lembro de quantas vezes pensei se devia presentear um namorado com quem estava há pouco tempo, às vezes a poucos dias, por receio de parecer grudenta, ou apaixonada demais. Se bem que, er... eu sou apaixonada demais, hehehe... Não daquele jeito bobo, que fica sonhando com um casamento e filhos. Apaixonada do jeito passional mesmo, guloso, avassalador. Porque sei que passa, então, gosto de beber tudo num gole só.
E se resolvesse não dar presente algum para um namoradinho de uma semana? Deveria ter esperado uns dias antes de beijar pra valer, e de "avançar o sinal"? E se eu não desse nada, e ganhasse um presente? Ficaria constrangida... Me sentiria culpada...
Então, voltando ao raciocínio...
Sou apaixonada. Me apaixono pelas pessoas, pelas idéias, pelos momentos, com uma paixão alegre ou até mesmo negativa. Permito-me deixar a paixão dominar muitos dos meus atos. Permito-me errar muito em nome de um prazer fugaz e uma sensação de eternidade passageira. Como mergulhar por um instante que se prolonga.
No entanto, essa história de dar presentes me irrita um pouco. Me sentir na obrigação de escolher alguma coisa especial em uma data específica, para alguém de quem gosto. É meio surreal. Um presente material, para simbolizar uma coisa que vem da alma... Nada me parece adequado!
Well, well...
Vejamos o que o dia de amanhã me reserva.
[Paixão de verdade é o melhor presente. ;-)]
Escreva pra mim!
luccakosta@luccakosta.com
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