Não estou aqui para fazer campanha para um partido de direita disfarçado de “centro-esquerda”, responsável pelo caos na segurança pública. Mas é que, entre mortos e feridos, entre os tristes candidatos que estavam à minha frente concorrendo à presidência, uma coisa era certa: eu não votaria no Lula de jeito nenhum. Nem no Lula, nem no PT, acho que nem mesmo se o candidato do PT fosse o Suplicy (que ainda considero um exemplo de ética, mas é claro que ele está no lugar errado).
Tenho assistido, à distância, aos debates e comentários da imprensa e dos amigos blogueiros por aí... Depois de ter votado no PT pela única vez naquela vez em que o Lula ganhou, e ter até defendido o candidato na época, decidi que não pago mais esse mico, e não coloco minha mão no fogo por mais ninguém. Cada um que vote de acordo com o que acredita.
E eu estou votando por exclusão. Alckmin teria vencido as eleições no primeiro turno se todo o país tivesse apresentado a proporção dos votos do Sul. Talvez por ser eu uma eleitora do sul, eu não consiga entender o resultado do primeiro turno pelo país afora, nem o Lula em primeiro lugar nas pesquisas. Muito menos depois do primeiro debate.
Mas, se ele vencer, que é o que, infelizmente, deve acontecer, pelo menos poderemos cobrar uma das promessas mais enfáticas desta campanha: educação para o povo.
Educação. É isso que nós aqui do Sul temos, com maior acesso, com mais escolha, e com mais qualidade que muita gente pelo resto do país. Tenho pra mim que isso é que está fazendo a diferença gritante entre os votos do Sul e do Nordeste.
Vamos cobrar educação.
Em frente. Sem campanhas. Apenas quebrando o silêncio por um momento.
[Ideologia]
[Consciência e Voto]
Escreva pra mim!
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