quarta-feira, outubro 4

Madredeus - Antologia

Uma das minhas bandas favoritas é o Madredeus. A música deles, que para mim é fado, normalmente é classificada de "World Music". A voz de Teresa Salgueiro é suave e aguda, muito doce e agradável. Todos os músicos são excelentes. Eles já fizeram shows por aqui algumas vezes, sempre lotados de fãs.
Em 2000 foi lançada a "Antologia", que tenho ouvido desde então, sempre que tenho um tempinho pra ouvir meus CDs prediletos.
A primeira faixa, "O Pastor", é sem dúvida a melhor de todas. Já esteve na trilha sonora de uma série da Globo. É uma canção vigorosa, e com uma letra lindíssima.
Depois temos "Vem", "Oxalá", e outra canção famosa e muito bonita chamada "Haja o que Houver".
"Guitarra", embora muito bem tocada, não é minha faixa favorita. Porém, tem uma frase que gosto muito:

"Eu quero que o meu caixão tenha uma forma bizarra...
A forma de um coração, a forma de uma guitarra."

"A Andorinha da Primavera" pode parecer apenas uma canção singela, mas nela se percebe a técnica e criatividade dos instrumentistas da banda. "Céu da Mouraria" e "As Ilhas dos Açores" (esta, instrumental) são as canções que sublinham a origem da banda.
Não sei exatamente de qual momento histórico a canção "As Brumas do Futuro" trata, mas é uma linda música, com cara de música brasileira, no arranjo e melodia. O pianista António Vitorino de Almeida faz uma participação especial, dando uma cara diferente para a canção.

"Ao Longe ao Mar" e "O Sonho" são as canções onde Teresa Salgueiro dá seus agudos mais intensos. "Alfama", além de uma bela demostração de técnica de todos os membros da banda, é um belíssimo tango português.
Depois temos "O Paraíso", uma canção muito etérea, seguida de uma outra canção vigorosa, chamada "A Vaca de Fogo".
Mais uma viagem etérea, "O Mar", e então temos "Ainda" e "O Tejo" são duas canções suaves, perfeitas para encerrar a coletânea.

É minha dica de hoje.
Espero que gostem!









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