
Mais que um prazer material, é uma forma de dialogarmos. É como se ela me pedisse perdão por ter sido tão dura comigo a vida toda.
Às vezes, ainda tenho uns chiliques. Comecei a tê-los depois que fiz análise (o que é pura perda de tempo). De tanto me auto-analisar, adjudiquei um certo “direito” de dizer à minha mãe tudo o que quero dizer, desde velhas mágoas até as mais injustas mendicâncias por afeto. Então, enquanto conversamos tranqüilamente, ela diz alguma coisa que me soa mal, ou que me faz lembrar a infância, e começo a retrucar, e depois a discutir, a desabafar, e a adornar minhas amarguras para medir sua culpa. Que imaturidade a minha. Preciso aprender a ter mais classe com a mamma. Se é que alguém tem o dom de ter classe no trato com a própria mãe...
=S
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