sábado, novembro 11

Alice Acorrentada (Grunge - parte 1)

Alice in Chains” foi a primeira banda grunge que realmente me pegou. Foi então que entendi quem eram essas bandas que estavam tomando conta do cenário do rock na época, e o que estavam fazendo. O Grunge passou pela música como um furacão. Tudo mudou depois do grunge, isso é inegável.
"Alice in Chains" veio com batidas fortes, guitarras pesadas (sem aqueles agudos e virtuosismos exagerados), letras depressivas e uma voz possivelmente influenciada por Ozzy Osbourne. O grunge era pesado, fatídico, inconformado. Não se tratava de ouvir música de protesto, nem mensagens politicamente engajadas, nem letras escritas para o amor perdido. Era um grito que parecia ter ficado sufocado durante muito tempo, e que dizia “eu estou aqui, e preciso gritar”.
A música nunca mais foi a mesma. E ninguém conseguiu libertar o grito preso na garganta tão bem quanto algumas daquelas bandas. Na minha opinião, o “Alice in Chains” da época de Layne Staley (que sucumbiu às drogas e faleceu em 2002) foi, entre outras três ou quatro, das mais importantes do grunge.
Os CDs que comprei foram “Facelift” e “Dirt”, os dois primeiros. Entre as canções que recomendo estão:
“Sea of Sorrow”, “Confusion” e ”Would”.
Certamente você já conhece clássica a “Man in The Box”.

Aqui está um clipe de “Would”, que chegou a ser parte da trilha do filme “Singles” (essa trilha também é altamente recomendável).





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