
Ontem (hoje!?) assisti ao Programa do Jô, que começou com
Baby do Brasil, em um número musical. Como o Jô anunciou que iria entrevistá-la mais tarde, resolvi esperar. Antes, ele entrevistaria
Miriam Leitão, aquela economista (creio eu que ela é economista, pelo menos é o que todo mundo pensa que ela é...
whatever). Não que ainda haja algo sobre Baby do Brasil que já não se saiba, mas, para mim, ela é daquelas pessoas fascinantes sem que se saiba exatamente a razão... talvez as cores dos cabelos, talvez a atitude
hippie... enfim, aquelas coisas que só ela mantém. Além disso, ela é tão simpática...
well... não havia uma razão ou uma curiosidade para me fazer esperar a tal entrevista. Era só pra ver a Baby mesmo, que é canceriana como eu, e, portanto, uma destrambelhada assumida.
Quando o Jô começou a entrevistar a Miriam Leitão, pensei comigo “Af, será que vou conseguir pensar a esta hora? Tomara que ela não diga nada muito difícil”, huahuahua...
Querem saber? A entrevista com ela foi muito melhor do que a entrevista com a Baby. Especialmente a parte em que ela mostrou a foto do tempo em que foi presa durante o regime militar. Estudante, dezenove anos de idade, e grávida. Fiquei pensando... tenho tantos amigos dessa idade. Dezenove anos! Como será ficar preso durante três meses, em um regime político como foi aquele, com tão pouca idade?
A gente ouve falar tanto, estuda, lê, vê entrevistas...
[Meu próprio pai é cheio de histórias, pois era um subversivo, e só não foi preso porque... er... bem, ele era militar.
But that’s another story ;)]
E a Baby, que agora é pastora de uma igreja evangélica que fundou, está naquele momento-atitude-clichê, e tudo o que diz termina com “Glória a Deus, Aleluia!”...
=S
Desliguei antes do final e tratei de dormir.
As Salam Aleikum, Baby!
PS: Versão nova do clipe “Eu Vou”
aqui. O outro clipe, continuem aguardando mais um pouquinho, ok?
Escreva pra mim!
luccakosta@luccakosta.com