segunda-feira, junho 26

Music and Life (parte 2)


Deus abençoe o meu teclado...
=D
Sim, porque o piano ficou na casa da mamma... Até caberia na minha casa, mas a casa da mamma é grande, o piano é antigo, a mamma também gosta de tocar (se bem que o piano está um pouco desafinado)...
Meu teclado deve ter custado o preço de um piano ou dois (afff, que caro), mas tem um som magnífico, e timbres que vão do acústico ao elétrico, vários, embora eu só use o ‘grand piano’[meu ouvido não estranha =)].

Hoje dedilhei meu violão, minha guitarra, dei uma fuçada em uns efeitos de guitarra que comprei há um milhão de anos e nem aprendi a mexer.

O que seria de mim sem um instrumento musical, qualquer que fosse?

Engraçado isso...

Naquela época em que eu ia todo fim de semana pra São Paulo a trabalho, eu quase não tocava. Não dava tempo. Pensei que fosse ‘desaprender’ tudo [estudei piano e violão clássico, e a técnica a gente perde e recupera com uma facilidade incrível]. Já estava escrevendo as músicas do CD.


“Quero um Anjo” já tinha aqueles acordes sustenidos todos (porque eu compus no violão, onde tudo é muito fácil), mas a letra era em inglês. As outras músicas foram nascendo pela letra. Eu levava um caderninho nas viagens, ia anotando idéias, sensações, lembranças.
Chegava em casa, sublinhava frases, procurava um som que combinasse, imaginava uma melodia. Mas as viagens eram tão cansativas que às vezes o caderninho tinha trinta páginas escritas e eu não tinha nenhuma música de verdade, nenhuma nota, nenhum acorde.
Hoje fiquei aqui, contemplando minha vida através da música...

Ou minha música através da vida. É bem mais fácil organizar as idéias quando não se tem que viajar toda semana. Mas o caderninho virou um hábito. Ali estão idéias que surgem (e, se eu deixar, somem) do nada, que merecem ser revisadas para, talvez, virarem música. Pela primeira vez, o caderninho tem anotações para re-arranjos das músicas.



Aquela coisa de mudar tudo para o show. Mudo, mudo de novo, penso melhor, deixo como estava, e, ao final, mudo outra vez. C’est l avie. Mudanças constantes. Nada é imutável.




“Kingdom... Kindergarten... Born late. Will I graduate?”





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