domingo, abril 2

Confession 2


Talvez eu seja politicamente incorreta ao confessar certas coisas. As pessoas que lêem o que escrevo são muito parecidas comigo, e digo isso porque é a primeira coisa que me dizem quando comentam nos e-"meio"s que recebo.
Então, de que adianta querer esconder as coisas tristes?
Hoje é dia de confissão, outra vez.
E confesso.
Amo meus pais como manda a Bíblia, nos mandamentos. Não que eles mereçam. Não que eu só os ame por ser uma boa cristã. Amor não se escolhe. Amo e talvez fosse livre se não amasse.
Não quero conversa com que me faz mal e deseja me ver infeliz, com quem está pouco se lixando para tudo o que me importa. Não quero nem ver por perto quem me prejudica, mente, trai, abusa da minha confiança e da minha boa vontade e faz com que eu sacrifique meu tempo e minhas escolhas por pura ambição, ou por algum outro sentimento mesquinho. Não me arrependo das minhas escolhas recentes: elas são só minhas. Mas tenho muitos arrependimentos, a começar por escolher o que, na verdade, não escolhi, apenas carreguei nas costas, completamente só, para aliviar o fardo alheio.
Completamente só. É assim que me sinto às vezes. Não nos momentos tristes, porque agora tenho quem se importe e cuide de mim, se preciso for. Solidão até nos bons momentos. Não uma solidão inteira, apenas um pequeno espaço que está vazio na minha vida.Um espaço que seria seu, pra dividir comigo o que é importante. Vazio. Assim permanecerá esse lugarzinho no meu coração, porque já sei o que você pensa, já sei o que você sente, e você não me engana mais, nunca mais.
Não peça outra chance. Outra? Outra? ?? Quantas mais?
Eu não sou de plástico.

~

..."so you go and you stand on your own, and you leave on your own and you go home, and you cry, and you want to die."






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