quarta-feira, maio 9

O Anjo e a Virgem

É, Lúcifer...
Eu bem pressenti que você estava aprontando alguma...
A tempestade chegou!

Estou tão desconcentrada, para tocar piano, para falar meu texto na peça, para achar as chaves do carro, da casa, da alma...

Um anjo me contou que Lúcifer seqüestrou uma pessoa que eu adoro, e o colocou numa jaula, onde ele está sendo sedado, vigiado, e domesticado... Detesto isso. Detesto ver o meu reflexo, da pessoa que eu fui há algum tempo, em alguém de quem gosto assim... Detesto ver como a falta de diálogo em uma família leva a soluções precárias como essa. Apelativas. E o que aconteceu comigo se repete... Em alguém que me era estranho até outro dia, e que me cativou, e que agora, de repente, me é tirado assim... Que saco!!!!!!

Expirem-se as relações familiares onde não há diálogo, entendimento. Onde a agressividade que esconde a fragilidade é interpretada como um mal a ser curado pelas vias mais opressoras! Abaixo a isso!

Mas, quem sou eu?

Ninguém. Não tenho nada com isso, e não tenho direitos. Mas me reservo o direito de sentir. Mesmo sem saber. Mesmo sem nada. Sinto e vou sentir. Até que ele volte. Se é que vai voltar...

Sorte pra ti, meu anjo!

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Essa sou eu, no quadro de Botticelli. [É o papel que faço na peça. A Virgem de Botticeli, que virou Vampira ;)]

Estréia hoje. E que Deus me ajude a me concentrar!

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Escreva pra mim!

luccakosta@luccakosta.com

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